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Corregedoria promove debate sobre bom trabalho da 18ª Vara Cível da Capital

        A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) promoveu ontem à noite (23) nova palestra do Programa – Diálogo com a Corregedoria, na sede administrativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). O tema “O cotidiano de uma das mais bem avaliadas varas cíveis centrais da capital, conforme pesquisa da Aasp” foi debatido pelo juiz coordenador da Equipe Judicial de Correição da CGJ, Durval Augusto Rezende Filho; o juiz de Direito da 18ª Vara Cível do Fórum Central da Capital, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira; o coordenador do 18º Ofício Cível da Capital, Arlindo Cosmo Filho; e o coordenador da Equipe de Funcionários da Corregedoria, Pedro Cristovão Pinto.

        A 18ª Vara Cível, instalada no Fórum João Mendes Júnior, foi uma das cinco mais bem avaliadas por associados da Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp), que atribuíram a um ou mais cartórios o conceito (insatisfatório, regular, bom ou ótimo) que refletiria a prestação do serviço forense.

        Segundo o juiz Beethoven, um dos sucessos da 18ª Vara Cível reside no ótimo entrosamento entre magistrados e servidores. “É como uma orquestra, em que o juiz é o regente e os servidores, o corpo de músicos. O regente, por sua vez, é quem promove a harmonia do conjunto”, afirmou.

        Outro ponto destacado tanto pelo magistrado quanto pelo coordenador do cartório, Arlindo Cosmo Filho, é não deixar o trabalho se acumular. Isso é fundamental num local que conta com 13 escreventes (10 em cartório e três na vara) para dar andamento a mais de 14 mil processos (mais outros 5 mil incidentes) e fazer cerca de 500 atendimentos diários de balcão, sem formação de fila. Não há nenhum processo em atraso.

        O juiz Beethoven contou que tem como hábito despachar na própria petição e decidir o processo de imediato, quando possível. Os servidores, por sua vez, também procedem com agilidade – conseguem, por exemplo, juntar 70% das mil petições que chegam diariamente ao cartório.

        “Qual o segredo da motivação de seus funcionários?”, perguntou o juiz Durval. Beethoven respondeu que é a humildade. “O juiz é um homem investido de função pública e precisa se despir de vaidade.” Ele, que adota uma postura informal no cotidiano, disse que costuma despachar no próprio cartório e receber todo advogado que solicita atendimento.

        A presença dos servidores e estagiários do cartório da 18ª Vara Cível no evento de ontem é um indicativo de que bom relacionamento, disciplina e muito trabalho são fatores importantes, se não fundamentais, para criar um ambiente profissional produtivo e agradável. O esforço vale a pena. “É preciso percorrer a montanha acima. Lá do alto a vista é mais bonita”, concluiu Beethoven.

 

        Comunicação Social TJSP – MR (texto) / GD (fotos)
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