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Servidores participam de palestra sobre Mediação Judicial

        Com o tema “A Mediação Judicial: Proposta de um Novo Modelo para o Brasil”, o Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores (Cetra),  em conjunto com o projeto “Aulas Magnas – Curso de Atualização Permanente” promoveu ontem (6) mais uma palestra direcionada ao aperfeiçoamento profissional de servidores e magistrados. A aula foi ministrada pelo juiz da 2ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de São Miguel Paulista, Jorge Tosta.

        A mesa condutora dos trabalhos foi composta pelos desembargadores Vanderci  Álvares, Gilberto Passos de Freitas, Luiz Antonio de Oliveira Ribeiro, Constança Gonzaga Junqueira de Mesquita, além do convidado.

         Jorge Tosta é doutor e mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Também é especialista em Meios Alternativos de Solução de Controvérsias e em Direito do Consumidor. É coordenador adjunto da área de formas alternativas de solução de lides da Escola Paulista da Magistratura (EPM) e coordenador do Cejusc do Foro Regional de São Miguel Paulista. Atua, ainda, como professor de cursos de graduação e pós–graduação, docente formador e instrutor da EPM, autor de livros e artigos jurídicos.

        Em sua exposição, o magistrado destacou a importância dos juizados especiais cíveis na resolução dos conflitos. “O Juizado aproxima o Judiciário da população. O povo vê com bons olhos, pois é uma justiça que dá resultados, é célere”, afirmou.   

        O juiz disse, também, que a imagem do Judiciário está prestes a ser modificada com as instalações dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs). O palestrante explicou que o conciliador tem uma função proativa – opina – e deve propor alternativas para as soluções de conflitos (de forma imparcial) que melhor atendam aos interesses das partes. Já os mediadores buscam a aproximação e o restabelecimento do diálogo entre as partes para que elas procurem a solução.

        O professor disse que cabe aos profissionais formados em conciliação e mediação perceber, antes e durante a sessão, qual técnica é a mais adequada para o caso. E finalizou a aula ao explicar os três pilares desse trabalho: desconstrução do conflito, reconstrução da relação e construção da solução.
        
O evento contou com a participação de mais de servidores, que acompanharam a aula no auditório do Fórum João Mendes Júnior. Outros 590 funcionários de 58 comarcas do interior assistiram pelo método de ensino a distância (EAD). 

        
Comunicação Social TJSP – SO (texto) / AC (foto)
        
imprensatj@tjsp.jus.br


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