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Oficina Pais e Filhos é tema de palestra no Fórum João Mendes Júnior

        O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução  de Conflitos do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu hoje (3), na Sala do Servidor, no 16º andar do Fórum João Mendes Júnior, a palestra Oficina de Pais e Filhos, com a juíza da 2ª Vara da Família e Sucessões de São Vicente e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca, Vanessa Aufiero da Rocha.  

        O desembargador Vanderci Álvares, coordenador do Núcleo Permanente, fez a abertura do evento e parabenizou a juíza que é a idealizadora das oficinas direcionadas a pais, mães e filhos que atravessam a difícil fase de um divórcio ou dissolução da união estável, onde é oferecido atendimento aos casais e também um espaço para reflexão e reorganização familiar. “O tema é palpitante e teremos a grata satisfação de acompanhar os ensinamentos que a juíza vem desenvolvendo com muito sucesso em São Vicente”, afirmou.

        Também compuseram a mesa condutora dos trabalhos o coordenador da Família e Sucessões do TJSP, desembargador Jurandir de Souza Oliveira, e o coordenador do Cejusc da Capital e também integrante da Coordenadoria da Família, juiz Ricardo Pereira Júnior, que é titular da 12ª Vara da Família e das Sucessões Central de São Paulo.

        Ao iniciar sua exposição, a magistrada destacou que hoje vivemos em uma sociedade extremamente litigiosa, que aborda negativamente todos os tipos de conflitos. No entanto, de todas as brigas, a que causa maior impacto é aquela que acontece dentro de casa. Segundo a juíza, são as crianças e adolescentes que mais sofrem com a experiência do divórcio. “Os pais e mães não têm noção de quanto suas atitudes refletem na conduta dos filhos, de quanto seus conflitos geram prejuízo no desenvolvimento psicológico deles”, afirmou.

        Ela explicou que o Poder Judiciário vem implantando a cultura da paz para reduzir a litigiosidade, por meio das práticas de métodos consensuais de solução de conflitos. “É a maneira que o Judiciário tem para atingir o verdadeiro escopo: a pacificação judicial”, disse. Em São Vicente, o trabalho na área da Família acontece quando casais que enfrentam algum conflito relacionado ao rompimento da relação, são encaminhados, em qualquer fase do processo, à oficina, que funciona no Centro de Conciliação.

        No local, os pais assistem a vídeos, apresentam suas versões sobre a situação e podem contar com apoio de psicólogos, assistentes sociais, conciliadores e mediadores. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com intenção de propagar a prática para outras comarcas e outros Estados, promoveu no último dia 5 o lançamento nacional das cartilhas para "Oficina de Pais e Filhos”. São dois modelos: “Cartilha do divórcio para os pais” e “Cartilha do divórcio para os filhos”.  

        No total, foram registradas 1.083 inscrições para a palestra, sendo que  785 pessoas acompanharam pelo sistema de ensino a distância em 72 comarcas do Estado. 
        O evento contou com o apoio da Presidência do TJSP, da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do TJSP (Cetra), da Escola Paulista da Magistratura (EPM), da Secretaria da Primeira Instância (SPI), da Secretaria de Planejamento de Recursos Humanos (SPRH) e da Coordenadoria da Família e Sucessões do TJSP.

 

        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / AC (fotos)
        
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