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Presidente do TJSP recebe honraria em seminário comemorativo da Revolução de 1932

        O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, participou hoje (8) da abertura solene do Seminário Comemorativo da Revolução Constitucionalista de 1932, no auditório do Centro de Integração Empresa – Escola (CIEE).        
        
A abertura do evento foi realizada ao som do coral de jovens do CIEE, sob a regência da maestrina Regina Kinjo, que interpretou o Hino Nacional, sucessos de Noel Rosa e Guilherme de Almeida.
        
O presidente do Conselho de Administração do CIEE/SP, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH), Luiz Gonzaga Bertelli, explicou que a história da epopeia paulista ainda está para ser escrita, diante de sua dimensão e amplitude. “Cada vez mais vemos nossos jovens distantes da memória da cidade, sem saber o real significado do feriado de 9 de Julho, sem entender as origens do mausoléu do Obelisco do Ibirapuera e sem informações que ampliam sua cultura geral. A Revolução de 32 é, sem dúvida, um fato de tal porte que não há narrativa capaz de realçá-la. São Paulo perdeu civilmente a revolução, mas moralmente, não. Saiu vitorioso e altaneiro. Ser paulista é ser grande no passado e ainda maior, nas glórias do presente. Ser paulista em brasão e pergaminho, é ser traído e pelejar sozinho. É ser vencido, mas cair de pé. Que São José de Anchieta, padroeiro de Piratininga, continue a velar por todos nós. Muito obrigado”, disse.
        
Ao fazer analogia entre o Brasil de 1932 e o de 2015, o presidente do Tribunal de Justiça paulista, desembargador José Renato Nalini, explicou que, embora tenhamos uma Constituição a obedecer, não estamos cumprindo o seu preâmbulo de edificar uma pátria justa, fraterna e solidária. “Uma pátria sem preconceitos, que escolhe para resolução de seus conflitos a conciliação, a pacificação, a negociação e a harmonia. Nós estamos muito longe disso. É lógico que, em um momento como o nosso, não pegaremos em armas. A nossa arma precisa ser outra, a consciência, a palavra. O 32 de 2015 será por outras fórmulas, talvez mais eficientes, porque em uma luta de consciência, de formação da cultura, de exigência de respeito à dignidade de cada ser humano que habita essa terra, não haverá armamento superior, haverá argumentação. E é nisso que todos nós temos que nos concentrar”, concluiu.
        
Também compuseram a mesa o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), Alencar Burti; o presidente emérito do CIEE, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ) e vice-presidente da Academia Paulista de História (APH), Ruy Martins Altenfelder Silva; o presidente emérito do CIEE, da Academia Cristã de Letras (ACL) e integrante da Academia Paulista de Letras (APL), Paulo Nathanael Pereira de Souza; e o coronel PM Ernesto Puglia Neto, representando o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, comandante Ricardo Gambaroni.
        
Ao final da exposição, o desembargador foi homenageado com a Medalha do Mérito Hernani Donato, concedida a personalidades que contribuem para a perpetuação dos ideais da Revolução Constitucionalista de 1932.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
        
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