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CGJ realiza correição em comarcas do Interior

        Segundo o corregedor-geral, sucesso das atividades se deve aos servidores e magistrados da equipe

       O corregedor-geral da Justiça, desembargador Hamilton Elliot Akel, realizou, entre os dias 28 e 31 de julho, visita correicional nas comarcas de Ipauçu, Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Palmital, Assis, Mirante do Paranapanema, Presidente Epitácio, Panorama, Tupi Paulista, Dracena, Osvaldo Cruz, Pompéia, Tupã, Marília, Bauru, São Manuel, Lençóis Paulista e Botucatu.

        Durante a visitação às comarcas, o corregedor-geral teve a feliz surpresa de reencontrar, esperando por ele, na Comarca de Tupã, o promotor de justiça aposentado, Carlos Nakamura, colega do mesmo concurso de ingresso à então carreira de promotor público. Antes de ingressar na Magistratura, Elliot Akel, por cerca de três anos, foi promotor público.
        
Outra surpresa agradável, segundo o próprio corregedor-geral, foi se deparar com o excelente serviço prestado pelo servidor Paulo Ricardo Jakybalis, que é 100% deficiente visual e trabalha no setor de atendimento e triagem do Juizado Especial Cível de Presidente Epitácio.

        Durante a realização dos trabalhos, o CGJ também aproveitou para fazer reuniões do Fórum Contínuo de Formação de Rede (Focar). A iniciativa é direcionada às equipes técnicas, formadas por psicólogos e assistentes sociais judiciários, com o objetivo de incentivar o fortalecimento dos vínculos entre o Poder Judiciário e a rede socioassistencial da Infância e Juventude por meio do diálogo e da troca de experiências.
        
Em todas as ocasiões, reuniu-se com magistrados e servidores, além de integrantes do Ministério Público e do Poder Executivo local e enfatizou a necessidade de cumprimento do projeto da Justiça Cordial, ressaltando a necessidade de atender advogados, defensores públicos e promotores de Justiça que queiram despachar com o juiz. Esclareceu que o fato de o artigo 92 das NSCGJ determinar a protocolização da petição no setor de protocolo do fórum, não exime o magistrado do atendimento. Ainda exaltou os magistrados a aderirem à campanha da “Fraternidade Judicial”, na qual um juiz auxilia outro que se encontra em dificuldade no cumprimento de sua missão jurisdicional. Sensibilizou-se com o problema de a região não possuir unidades da Fundação Casa em número suficiente e próximas das comarcas, o que dificulta a obtenção de vagas para internação e manutenção do vínculo familiar dos internos. Em breve, a Corregedoria-Geral da Justiça, com o apoio da Coordenadoria da Infância, da Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e da Escola Paulista da Magistratura (EPM), lançará um projeto que visa melhor amparar adolescentes abrigados cujas famílias já foram destituídas do Poder Familiar.
        
Hamilton Elliot Akel, preocupado com a primeira instância, falou também sobre a implantação do processo digital em todas as comarcas do Estado, procurando levar aos magistrados, que acabaram ou estão para receber o processo digital, os benefícios que a tramitação processual tem apresentado. Ele destacou o trabalho do grupo de servidores da CGJ destacado para prestar atendimento a distância para auxiliar e atender cartórios com processos digitais, sem a necessidade de deslocamento até a vara/comarca.
        
Participaram da correição os juízes assessores da Corregedoria Geral da Justiça, Ricardo Kuei Tseng Hsu, Alberto Gentil de Almeida Pedroso, Gabriel Pires de Campos Sormani, Jayme Garcia dos Santos Junior, Paulo Roberto Fadigas Cesar, Renata Mota Maciel Dezem, Rodrigo Marzola Colombini, Rubens Hideo Arai e 36 servidores da equipe da CGJ. Auxiliou nas visitas correicionais de Pompéia e Marília o juiz substituto em segundo grau, Durval Augusto Rezende Filho. Colaboraram, ainda, para a realização do Focar, as assistentes sociais da equipe técnica da Coordenadoria da Infância e Juventude.

        Comunicação Social TJSP – AM (texto) / CGJ (fotos)
        
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