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Juíza paulista é finalista do Prêmio CLAUDIA 2015 na categoria Políticas Públicas

        Indicação: Dora Martins – finalista do Prêmio CLAUDIA 2015 na categoria Políticas Públicas, a maior premiação feminina da América Latina – é uma juíza conhecida por suas decisões criativas e por en­volver-se em causas sociais, como a igualdade de gêneros e de raças. É famoso também o seu gosto por ca­sos que exijam corpo a corpo e uma boa dose de sensibilidade.

        Entre 2003 e 2005, a magistrada esteve no Timor Leste em uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a formar um Judiciário no novo país. No Brasil, a paulista de Botucatu foi uma das primeiras a autorizar a adoção de menores por casais homossexuais.

        Há cinco anos na Vara Cen­tral da Infância e da Juventude, em São Paulo, um drama especial tem chamado a atenção da juíza: crianças em situação de abandono, moradoras de abrigos da cidade, vivem razoavelmente bem até a chegada da adolescência. Por volta dos 14 anos, sur­gem os problemas: alguns jovens começam a ir mal na escola, outros isolam-se ou arrumam más compa­nhias. Não raro esse roteiro tem um desfecho triste (prisão ou até morte). Além da mudança de compor­tamento, comum a qualquer jovem nessa fase da vi­da, há um agravante: eles estão se aproximando dos 18 anos, momento em que perderão a tutela do Esta­do e terão que viver sozinhos. “Sem nenhuma refe­rência de família e praticamente nenhum vínculo afetivo, entram em pânico”, conta Dora.

        Com o objetivo de amparar melhor essas crianças, a juíza elaborou o projeto-piloto Apadrinhar. A ideia é que meninos e meninas com mais de 10 anos te­nham a oportunidade de conviver com uma família de verdade sem necessariamente ser adotada. “Que­remos encontrar pessoas que tenham perfis seme­lhantes à ideia antiga de padrinho, aquele que acon­selha, serve de exemplo e dá um carinho extra”, expli­ca. As inscrições foram abertas em abril deste ano e, desde então, mais de 5 mil pessoas se cadastraram. Em seguida, os interessados foram sele­cionados pela equipe do projeto. Os encontros devem começar este mês.

        Dora é finalista do Prêmio CLAUDIA, que há 20 anos inspira, conecta e homenageia mulheres que fazem a diferença. O prêmio reconhece mulheres nos âmbitos de Trabalho Social, Ciências, Cultura, Negócios, Revelação, Políticas Públicas e Consultora Natura.

        As vencedoras são eleitas por meio de votação popular (www.premioclaudia.com.br) e por um júri formado por personalidades engajadas nos diversos âmbitos no qual o Prêmio está envolvido.

 

        Vote até as 18 horas do dia 30 de setembro nas candidatas ao Prêmio CLAUDIA: www.premioclaudia.com.br.

 

        Sobre o Prêmio CLAUDIA

        O Prêmio CLAUDIA representa a maior premiação feminina da América Latina – teve sua primeira edição em 1996 com o objetivo de descobrir e destacar mulheres competentes, talentosas, inovadoras e empenhadas em construir um Brasil melhor. Completando 20 anos de existência, o evento já selecionou mulheres de todos os estados brasileiros, que servem de inspiração, transmitem perseverança e amor ao próximo, valorizam a contribuição da mulher para uma sociedade mais justa, mais solidária, mais feliz.

        Neste ano, a festa de premiação será realizada no dia 6/10, no Auditório Ibirapuera, espaço nobre da capital paulista, e vai reunir as indicadas ao prêmio, celebridades, convidados especiais, executivos da Editora Abril, imprensa, formadores de opinião, além de toda equipe de CLAUDIA.

    

        Sobre a Revista CLAUDIA

        CLAUDIA tornou-se a maior marca de conteúdo feminino do país, com informação, inspiração, reflexão e soluções para suas as leitoras, desde seu lançamento, há 53 anos. O título trata de diversos assuntos, como comportamento, moda, beleza, saúde, carreira, família, culinária e decoração.

 

        Comunicação Social TJSP – Xcom (texto) / Pablo Saborido (foto)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

 


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