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Projeto CultivAR já levou 30 novas árvores a fóruns do Estado

Objetivo da Corte é oferecer sua contribuição para melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas e estimular o reflorestamento

        Em todas as solenidades das quais participa, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, tem manifestado sua preocupação com a difícil situação do Planeta, em razão dos desvarios cometidos pelos seres humanos. Nalini tem alertado a respeito dos danos causados e os reflexos dessas ações na vida das futuras gerações.
        
Uma das grandes preocupações do presidente está relacionada a um recurso natural essencial à sobrevivência do homem e que vem se tornando cada vez mais escasso: a água. É notório que grande parte do nosso País foi severamente atingida pela maior estiagem de que se tem notícia e que, se algo não for feito para tentar reverter esse ciclo danoso, em poucos anos a situação ficará insustentável.
        
Para amenizar esse quadro desfavorável e diante de estudos que imputam o desequilíbrio ambiental ao crescente desmatamento de florestas e matas brasileiras, aliado ao consumo excessivo de recursos hídricos, o TJSP lançou mão de iniciativas para conscientizar os mais de 45 mil servidores da Corte do problema e estimular o reflorestamento, com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas.
        
Lançado durante a solenidade de comemoração do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro deste ano, uma dessas ações, o projeto CultivAR – que prevê o plantio de uma árvore nativa pelo presidente em todos os eventos do Judiciário realizados nas comarcas do Estado – tem alcançado bons resultados e recebido elogios por onde é implantado. Desde a primeira muda (um exemplar de pau-brasil, colocado na área externa do Palácio da Justiça) até 15/9, 30 delas já haviam sido plantadas em comarcas espalhadas pelo Estado. Quaresmeiras, ipês, jabuticabeiras, cerejeiras e oitis estão entre as espécies semeadas em cidades como Suzano, São Carlos, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São Paulo. “Queremos incentivar todas as pessoas a replantarem e reporem as matas ciliares, colocando São Paulo em uma média racional de verde por habitante e, com isso, tentar devolver à natureza o que subtraímos dela”, afirma o presidente Renato Nalini, ao explicar o significado do projeto. 
        
A expectativa da Presidência é que o projeto seja expandido e colocado em prática por todos os servidores do Estado, independentemente da visita de Renato Nalini, como aconteceu no Fórum de Sorocaba,em agosto passado, quando o desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira e o juiz diretor do prédio, Hugo Leandro Maranzano, plantaram uma muda de “Manacá-da-Serra” nos jardins do edifício. “É preciso reforçar na consciência das pessoas sensíveis a responsabilidade que cada um tem em relação à tutela da natureza. Nós estamos sendo inquilinos muito promíscuos, muito descuidados e irresponsáveis em relação a um patrimônio natural que não construímos, mas que sabemos destruir com muita facilidade”, ressalta o desembargador.
        
Até dezembro, Renato Nalini levará a iniciativa às demais comarcas que visitar com o objetivo de deixar o legado da consciência ambiental às gerações futuras. “Cada um tem que fazer sua parte e não ficar esperando que outros façam por nós. A crise hídrica é resultado dos nossos malfeitos e da nossa falta de cuidado e, por esse motivo, devemos fazer alguma coisa para economizar água e alertar a população que quem está correndo risco é a espécie humana, não é o Planeta. Nós, da família forense, temos que afagar a Terra, afinal, precisamos de ar e água limpa para continuar a viver”, orienta o presidente. 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 16/9/15.

        Comunicação Social TJSP - AM (texto) / RL (foto) / DG (arte)
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