USP de Ribeirão Preto sedia o 3º Posto do Cejusc da cidade
Essa é a primeira unidade de Cejusc instalada em uma faculdade de direito pública
Na sexta-feira (15), o Tribunal de Justiça de São Paulo instalou o 3º Posto do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Ribeirão Preto e o 20º no Estado. Essa é a primeira unidade instalada em faculdade de direito pública. A solenidade, no prédio da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP), mesmo local em que funciona o Cejusc (Avenida Bandeirantes, 3.900), contou com a presença do presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.
Em Ribeirão Preto até agora eram dois postos: um na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e outro no Centro Universitário Barão Mauá. O atendimento nos postos dos Cejuscs de Ribeirão Preto é somente para as causas pré-processuais das áreas cível e de família. Em todo o Estado há 161 Cejuscs em funcionamento e um desses funciona no fórum local. Todos estão sob a coordenação do juiz Guacy Sibille Leite.
Ao fazer uso da palavra, a diretora em exercício da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, professora Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, deu as boas-vindas ao novo serviço que a instituição coloca à disposição da sociedade. “Sinto muito orgulho de ser esta a primeira instituição pública a ter um posto de conciliação, fundamental para colocar fim em questões que podem e devem ser resolvidas pelo diálogo.”
Segundo o coordenador dos postos do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania e do Cejusc de Ribeirão Preto, juiz Guacy Sibille Leite, “considerado pelo Poder Judiciário, desde o Supremo Tribunal Federal até as varas de 1ª instância, o Cejusc desempenha fundamental importância na estabilização das relações entre os jurisdicionados, levando a pacificação social, sem a necessidade de um conflito proposto perante o Poder Judiciário”.
Para a juíza Marta Rodrigues Maffeis Moreira, que também é professora e falou em nome da Faculdade de Direito, “a importância de se ter um Cejusc numa faculdade de direito é enorme. Os alunos estarão aqui mergulhados num ambiente que preza a conciliação como uma das formas mais importantes de solução de conflitos, aprendendo que, por meio do diálogo, as próprias pessoas envolvidas poderão chegar a um acordo final”.
Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, formado pela USP em 1977, disse se sentir muito feliz em ver que a Faculdade de Direito de Ribeirão Preto é, a partir de agora, “mais um instrumento na pacificação social já que o entendimento não se busca apenas por meio de decisões judiciais sobre as lides, busca-se com a conversação, o diálogo”.
À cerimônia estiveram presentes o secretário dos Negócios Jurídicos de Ribeirão Preto, Marcelo Tarlá Lorenzi, representando a prefeita; o juiz diretor da 6ª Região Administrativa Judiciária, Luis Augusto Freire Teotonio; o defensor público coordenador da Regional de Ribeirão Preto, Paulo Fernando de Andrade Giostti; o secretário-geral da 12ª Subseção da OAB Ribeirão Preto, José Rubens Hernandez, representando o presidente; os juízes assessores da Presidência Fernando Figueiredo Bartoletti (chefe do Gabinete Civil) e Sylvio Ribeiro de Souza Neto; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Sergio Ricardo Moretti; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, Antonio Carlos Maçonetto; magistrados, integrantes do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, professores e alunos.
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Comunicação Social TJSP – RS (texto) / AC (fotos)
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