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Ericson Maranho é saudado em suas últimas sessões como desembargador

        O ministro Ericson Maranho participou hoje (28) de suas últimas sessões no Tribunal de Justiça de São Paulo antes de aposentar-se da Magistratura. Foram momentos em que colegas demonstraram o grande respeito, admiração e amizade que sentem por Maranho, que encerra carreira de quase 48 anos de dedicação ao Judiciário.

        Ericson Maranho atualmente integra a 6ª Câmara Criminal do TJSP. Nascido em Ipaussu (SP) em janeiro de 1946, estudou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1969. Começou como estagiário do Ministério Público em 1968 e tornou-se promotor em 1970, alcançando o posto de procurador de Justiça em 1983. Ele chegou ao TJSP no ano de 1994, nomeado pelo critério do 5º Constitucional para o Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo. Foi promovido a desembargador em 2003 e convocado, ainda, para integrar o Superior Tribunal de Justiça como ministro da Sexta Turma e Terceira Seção no ano de 2014.

        Pela manhã aconteceu sessão do 3º Grupo de Câmaras, que reúne as 5ª e 6ª câmaras criminais. O desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco iniciou os trabalhos anunciando a despedida: “Um dos grandes homens e um dos grandes juízes, com quem tive a felicidade de trabalhar”. Em seguida, ele passou a palavra ao vice-presidente do TJSP, desembargador Ademir de Carvalho Benedito, que agradeceu as contribuições de Maranho ao TJSP e à população de São Paulo e do Brasil.

        O desembargador Fernando Antonio Torres Garcia representou o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Renato de Salles Abreu Filho. Além do conhecimento jurídico e da carreira, Fernando Torres destacou a “lhaneza, a educação e a prestatividade” de Maranho. O presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Luiz Antonio de Godoy, é amigo do homenageado desde o tempo em que ambos trabalhavam no Ministério Público. Ele desejou que o ministro desfrute de bons momentos em sua aposentadoria “e que dedique vários deles a nós, seus amigos”.

        O presidente da 6ª Câmara Criminal, desembargador Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, precisou conter a emoção ao discursar. Afirmou aprender todos os dias com a leitura dos votos de Maranho e consultando-o a respeito de casos em julgamento. “A Câmara, o TJSP e o STJ vão sentir muito a sua ausência”, disse.

        Também fizeram questão de saudar o caráter, a retidão e o exemplo deixado por Ericson Maranho os desembargadores Antonio Carlos Machado de Andrade, José Raul Gavião de Almeida e Marco Antonio Marques da Silva, integrantes da 6ª Câmara, bem como os desembargadores José Damião Pinheiro Machado Cogan, Antonio Carlos Tristão Ribeiro, Sérgio Antonio Ribas e Juvenal José Duarte, da 5ª Câmara Criminal, além do procurador de Justiça Márcio José Lauria Filho. “Um farol, um sinal, uma luz de humanidade e Justiça”, assim o desembargador Marco Antonio definiu a importância do homenageado.

        “O que tenho que fazer é agradecer pelas palavras generosas”, declarou Ericson Maranho, que se emocionou em diversos momentos. Refletiu sobre sua trajetória no Poder Judiciário, desde promotor até ministro do STJ, “carreira que nem mesmo sonhava” quando era um jovem vindo de Ipaussu. Agradeceu também à Deus, à família e aos integrantes de seu gabinete, e afirmou que está preparado para a aposentadoria depois de “48 anos nessa luta”. Ao final, foi aplaudido de pé por familiares, magistrados, advogados e servidores. À tarde ele presidiu sua última sessão como desembargador da 6ª Câmara Criminal.

        C
omunicação Social TJSP – GA (texto) / RL e GD (fotos)
        
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