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Comarca de Getulina lança projeto de apadrinhamento afetivo

        A comarca de Getulina lançou na última segunda-feira (1º), O brotar de uma esperança, projeto de apadrinhamento afetivo, financeiro e de prestação de serviços, coordenado pelo juiz Guilherme Facchini Bocchi Azevedo, que conta com o apoio da Prefeitura local.
        De acordo com o magistrado, a necessidade da implantação do programa surgiu a partir da realidade da comarca, que atualmente conta com adolescentes sem possibilidades de retorno à família de origem e com chances remotas de adoção. "Vem ocorrendo um crescimento dessas situações nas duas instituições de acolhimento nos municípios de Getulina e Guaimbê", declarou.
        O projeto objetiva minimizar os traumas em razão dos sentimentos de rejeição e perdas sofridas ao longo da vida de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente e estimular a troca de experiências entre Poder Judiciário, comunidade e o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, além de auxiliar no desacolhimento após maioridade, proporcionando novas possibilidades de referências afetivas e ajuda financeira, trabalhista, de estudos e habitação.
        Para a formatação do projeto e suas fases, houve também a participação da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente da comarca. No primeiro encontro, padrinhos e madrinhas assistirão à palestra com a finalidade de se informar sobre os objetivos do programa e esclarecer possíveis dúvidas sobre abrigos.
        Antes de iniciar o contato com os acolhidos, os interessados serão convidados para um breve curso sobre temas importantes para o apadrinhamento. "Serão abordadas, por exemplo, as regras do projeto e a importância de assumir responsabilidades de maneira assídua na rotina dos afilhados, contribuindo para a capacidade de resiliência e ao estímulo para o aumento da autoestima e da autoconfiança. Isso porque os menores infantes já viveram diversas situações de desproteção, risco e abandono", ressalta o juiz.
        A aproximação entre padrinhos e acolhidos exigirá prévia preparação, através de escuta especializada e esclarecimentos a respeito dos objetivos, visando não gerar novas frustrações. A aproximação deve ser gradual, podendo ocorrer primeiramente com visitas monitoradas nos abrigos.
        Mais informações podem ser obtidas no Setor Social da Vara Única de Getulina, na Rua Dr. Carlos de Campos, 660 – telefone (14) 3552-1460.

 

        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / Comarca de Getulina (fotos) / DG e MC (arte)
        imprensatj@tjsp.jus.br


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