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EPM inicia o curso “Rede: o que é isso?”

        Com palestras sobre o tema “Debate conceitual sobre redes”, proferidas pelas assistentes sociais Abigail Silvestre Torres e Stela da Silva Ferreira, teve início, na última sexta-feira (2), na Escola Paulista da Magistratura (EPM), o curso Rede: o que é isso?         

        O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça Gabriel Pires de Campos Sormani, coordenador do curso, ressaltou que o objetivo é discutir o conceito, a formação e o aprimoramento da rede de serviços de atendimento à Infância e Juventude, atingindo o maior número possível de participantes e contando com “palestrantes gabaritados, que atuam fora do Tribunal de Justiça e trazem a experiência de suas áreas de atuação”.
        
A coordenadora do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJSP, Ana Cristina Marcondes de Moura, coordenadora adjunta do curso, destacou a relevância do trabalho desenvolvido em rede e a necessidade de uma preparação mais técnica e de uma discussão mais ampla entre os profissionais para o fortalecimento da rede em todo o Estado. 

        Abigail Torres recordou a descentralização das políticas públicas estabelecida pela Constituição Federal de 1988, com o início de uma organização em rede, formada por atores que dialogam com instâncias de poder, incluindo o Judiciário. “Há um desejo de que as equipes do Judiciário possam contribuir para a ativação de redes, pois a sua intervenção depende muito das políticas públicas de proteção a crianças e adolescentes.”  

        Ela definiu rede como “uma maneira de fazer políticas públicas, que reflete um modo de funcionamento social em que as partes que a compõem se encadeiam, contribuindo da sua forma, a partir de suas atribuições e da sua capacidade de se conectar, construindo vínculos”.

        Em sua explanação, Stela Ferreira enfatizou que a atuação em rede funciona com cooperação e não com a sobreposição de uma decisão externa. “As instituições, assim como as pessoas, se estiverem sendo pressionadas, acabam não oferecendo o melhor de si”, salientou.


        Comunicação Social TJSP – FB (texto) / ES e FB (fotos)
        
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