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Desembargador Luís Fernando Baliero Lodi se despede da Magistratura

Ele participou de sua última sessão antes da aposentadoria.

        Integrantes da 16ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo participaram hoje (6) da última sessão de julgamento antes da aposentadoria do desembargador Luís Fernando Baliero Lodi, que será publicada no Diário da Justiça Eletrônico no dia 8 de fevereiro de 2017. Também compõem a câmara os desembargadores José Roberto Coutinho de Arruda, Jovino de Sylos Neto, José Maria Simões de Vergueiro e Miguel Petroni Neto.
        
Integrantes do Conselho Superior da Magistratura (CSM) – desembargadores Ademir De Carvalho Benedito (vice-presidente), Luiz Antonio de Godoy (presidente da Seção de Direito Privado), e Renato de Salles Abreu Filho (presidente da Seção de Direito Criminal) – também compareceram à sessão para prestigiar o colega.
        
Ademir Benedito, que representou o presidente do TJSP afirmou ser “uma honra estar presente nesse dia tão especial. Trago aqui a homenagem do Tribunal a um magistrado exemplar que dedicou toda a sua vida a fazer Justiça. Cumprimento a família pela pessoa que é e pela carreira que trilhou. Deixará os acórdãos, que sempre servirão para nós como referência na distribuição de uma melhor Justiça”.
        
“O desembargador Luís Fernando Baliero Lodi é um homem discreto, sério e competente e todos os elogios são merecidos. Posso dizer que sua ausência será significativa. Parabéns pela sua carreira e muito sucesso nessa nova fase”, desejou Luis Antonio de Godoy.
        
Renato de Salles Abreu Filho ressaltou que “o Tribunal de Justiça, embora um dos maiores do mundo, é uma casa pequena, que todos nós conhecemos. Todo aquele que se destaca da maioria aparece um pouco mais, e esse foi o caso do desembargador Luís Fernando Baliero Lodi. O Tribunal se despede do amigo. Boa sorte ao lado da família”.
        
“Esse momento é triste e alegre ao mesmo tempo. Abriremos mão da convivência, mas com certeza o desembargador Luís Fernando Baliero Lodi não irá nos esquecer. A partir de agora ele terá mais tempo para dedicar à sua esposa e filha. O Tribunal de Justiça tem uma imensa gratidão por tudo aquilo que fez”, disse o desembargador José Roberto Coutinho de Arruda.
        
Outro colega de câmara, o desembargador Jovino de Sylos Neto, também prestou sua homenagem. “As lembranças que temos não há como deixar para trás. Carregamos tudo isso como experiência e amizade. A aplicação da Justiça é uma habilidade de homem, de suas experiências e nos ensina a viver em coletividade. Esse retorno à família é positivo e importante, por isso, não ficamos tristes. Essa casa sempre estará de braços abertos”, disse.
        
O desembargador José Maria Simões de Vergueiro disse ser difícil encontrar as palavras certas para descrever a despedida. “Meu amigo que aprendi a respeitar nessa luta incansável, desejo que não parta para uma nova vida, mas sim para a vida. Seja muito feliz ao lado das pessoas que talvez sejam as mais importantes. Seja feliz, viva plenamente. Veja sua filha crescer. Tenha certeza que o desembargador passa, o homem não. Força nessa nova caminhada.”
        
Miguel Petroni Neto também fez uso da palavra e parabenizou o colega. “Seja feliz”, disse.
        
Visivelmente emocionado, o homenageado agradeceu colegas, funcionários e familiares presentes. “Passei por todas as áreas do direito, e isso me fez crescer moralmente como ser humano. Agradeço a Deus, aos meus pais, que me deram a chance de escolher a minha profissão; à minha esposa, que já me conheceu juiz; à minha filha, à 16ª Câmara de Direito Privado e ao Tribunal de Justiça, que me recebeu e deu a liberdade para exercer minha função. Muito obrigado a todos e que Deus abençoe os que irão continuar”, concluiu.     
        
TrajetóriaO paulistano Luís Fernando Balieiro Lodi, filho de José Lodi e Marly Lourdes Balieiro Lodi, é bacharel pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – turma de 1983, mestre e doutor em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC. Ele foi estagiário do Ministério Público e exerceu a advocacia antes de ingressar na Magistratura em 1985, na 35ª Circunscrição Judiciária, com sede em Lins. Judicou nas circunscrições de Mogi das Cruzes e Santo André, passando pelas comarcas de Urupês, Pirassununga, São Bernardo do Campo e pelo Foro Regional de Santo Amaro. Em 2007, assumiu o cargo de juiz substituto em Segundo Grau e, em 2012, o de desembargador.

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / KS (fotos)
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