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Notícia

Comarca de Boituva realiza evento para crianças acolhidas e seus padrinhos afetivos

Festa marca sucesso do programa “Meu Padrinho Amigo”.

 

        A equipe do programa de apadrinhamento afetivo da Comarca de Boituva realizou, no último dia 15, uma ceia de Natal entre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento institucional e seus respectivos padrinhos. Ao todo, são 20 apadrinhados das cidades de Boituva e Iperó. Além do jantar, a festa teve troca de presentes, apresentação musical e muito carinho.
        
O “Meu Padrinho Amigo” é um programa do Judiciário local em parceria com a Prefeitura e a Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente. Foi lançado em janeiro deste ano por portaria da 2ª Vara de Boituva (baseada no Provimento nº 36/2014, da Corregedoria Geral da Justiça) e permite que pessoas com mais de 18 anos de idade se tornem padrinho/madrinha e garantam experiências familiares, comunitárias e melhora na autoestima de jovens e crianças, geralmente com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e com remotas chances de adoção ou reintegração familiar. As atividades também incluem passeios fora do serviço de acolhimento.

        Há, ainda, mais três modalidades de apadrinhamento: financeiro, de serviços e material, opções não exigem formação de vínculo. Basta contato com o abrigo e fiscalização do juízo, Ministério Público e Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

        Após quase um ano de existência, o trabalho já colheu bons resultados. “Observamos melhora na autoestima e no rendimento escolar dos acolhidos. Além disso, os danos globais decorrentes da institucionalização estão sendo amenizados. Eles vivenciam experiências socioafetivas com os padrinhos e está se cumprindo o direito à convivência familiar”, afirma a juíza responsável pela área da Infância e Juventude em Boituva, Heloísa Helena Franchi Nogueira Lucas.

 

        Como ser um padrinho

        Quem se interessar em ser padrinho afetivo deve procurar o serviço de acolhimento ou Setor Técnico do fórum, apresentar os documentos pessoais (inclusive certidão de distribuidor criminal) e aguardar entrevista para avaliação psicossocial. Psicólogos e assistentes sociais identificarão qual acolhido se encaixa no perfil do interessado, propondo o apadrinhamento. Todos os envolvidos participarão de oficinas de esclarecimento e receberão acompanhamento de uma equipe para construir e estreitar os laços afetivos de forma consciente e saudável.

        Mais informações sobre o programa no site www.meupadrinhoamigo.com.br.

  

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / arquivo (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br


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