TJSP prestigia recondução de Paulo Garrido ao cargo de corregedor-geral do MPSP
Solenidade de posse aconteceu na sede do Ministério Público.
O corregedor-geral da Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, prestigiou ontem (11) a solenidade de recondução do procurador Paulo Afonso Garrido de Paula ao cargo de corregedor-geral do Ministério Público de São Paulo. O vice-presidente do TJSP, desembargador Ademir de Carvalho Benedito, também esteve presente e compôs a mesa de honra.
A solenidade foi realizada na sede da instituição, em São Paulo, e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio. A chapa composta por Paulo Garrido e pela procuradora Tereza Cristina Maldonado Katurchi Exner, vice-corregedora, foi reeleita para o biênio 2017/2018, após votação realizada em novembro do ano passado.
Ao fazer uso da palavra, Pereira Calças saudou os presentes e ressaltou a importância do Ministério Público. “Todos aqueles que batem à porta do Poder Judiciário saberão que têm aqui um corregedor-geral que, longe de ter a preocupação maior de punir, tem o escopo principal de orientar todos os membros e servidores do Ministério Público”, disse. “Aqui é a casa da cidadania”, conclamou, “sob a tutela desses dois grandes nomes teremos a certeza de que a instituição cada vez mais tornar-se-á maior, mais respeitada e digna de suas tradições”, finalizou.
Reconduzida ao cargo, a vice-corregedora Tereza Exner agradeceu o apoio que recebeu ao longo dos dois últimos anos e os votos recebidos. “É um papel transformador”, disse. Para ela, o trabalho continuo poderá contribuir para formação de uma consciência institucional coletiva de modo que cada um dos membros do parquet poderão “contar com o apoio da Corregedoria, mas sabendo que em contrapartida lhes serão exigido excelência nos serviços prestados à população”.
Em seu discurso de posse para o segundo mandato, Paulo Garrido enfatizou que não é o Ministério Público que vive sob ataque, mas a incipiente democracia brasileira que vive um momento de privação. “Não precisamos de uma lei de abuso de autoridade dirigida especialmente a promotores”, declarou. Segundo ele, a Corregedoria tem instrumentos para corrigir eventuais desvios. Garrido ainda ressaltou que “o Ministério Público somente é forte quando presta um serviço de excelência à sociedade, quando o profissionalismo é a marca da atuação pessoal e quando o respeito aos direitos constitucionais está presente na sua atuação cotidiana.”
Também integraram a mesa de honra o secretário de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, representando o governador; o secretário do Órgão Especial do MP, Walter Paulo Sabella; o corregedor nacional do Ministério Público, Cláudio Henrique Portela do Rego; o integrante do Conselho Nacional de Justiça Arnaldo Hossepian; o secretário do Conselho Superior do MP, Tiago Cintra Zarif; o presidente da Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos da Costa; o decano do Órgão Especial do MP, Fernando José Marques; o vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin; o membro do Conselho Nacional do Ministério Público, Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho; o diretor da Escola Superior do Ministério Público, Antônio Carlos da Ponte; o ouvidor do Ministério Público de São Paulo, Roberto Fleury; o membro do Conselho Superior do Ministério Público e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Márcio Sérgio Christino; o presidente da Corregedoria Geral da Administração do Estado, Ivan Francisco Pereira Agostinho; o corregedor-geral da Polícia Civil, Domingos Paulo Neto; e a corregedora assistente da Defensoria Pública, Ana Claudia Carvalho Vigliar.
A sessão solene também foi prestigiada pelos ex-corregedores do MPSP Arthur Cogan, Luiz Cesar Gama Pellegrini e Nelson Gonzaga de Oliveira, além de desembargadores, juízes, procuradores, membros do Ministério Público, advogados, autoridades civis e militares e familiares.
Comunicação Social TJSP – VV (texto) / AC (fotos)