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Judiciário promove seminário sobre Infância e Juventude e Esporte

Evento foi realizado no Fórum João Mendes Júnior.     

 

        A Escola Paulista da Magistratura (EPM) realizou hoje (8), em parceria com a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo, o seminário Infância e Juventude e Esporte.  O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça e integrante da CIJ, Iberê de Castro Dias, foi o palestrante convidado e discorreu sobre o tema “O esporte como elemento de inclusão nos serviços de acolhimento”.

        O evento foi realizado no Fórum João Mendes Júnior e transmitido para 400 participantes pela modalidade online, além dos que acompanharam na plateia. O coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, que representou o diretor da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen, fez a abertura. 

        Eduardo Cortez ressaltou a importância do esporte para que as pessoas tenham uma vida mais saudável. “Fazer com que as crianças e os adolescentes tenham contanto com o esporte é uma maneira de afastá-los das drogas.”

        O membro consultor da CIJ, desembargador Antonio Carlos Malheiros, falou da alegria de se reunir com pessoas que veem o esporte como algo realmente importante para que os jovens tenham uma vida melhor.

        Iberê de Castro Dias contou que sempre gostou de esportes, mas foi para preservar a saúde que começou a correr e não parou mais.  “Em 2003, eu trabalhava no fórum de Campinas, estava em frente ao computador, quando, de repente, caí desmaiado. Fui internado e, após vários exames, nenhum problema foi descoberto. O diagnóstico foi crise de estresse e os médicos recomendaram que eu desacelerasse. Resolvi então trocar o futebol que praticava ocasionalmente, pela corrida.  No início corria devagar, mas fui pegando gosto, pegando velocidade.” Tempos depois, o magistrado levou sua experiência com a corrida para adolescentes abrigados em Guarulhos. 

       Ele explicou que a corrida de rua proporciona ao abrigado a oportunidade de se sentir inserido e aceito pela sociedade. “Durante a corrida, todos são iguais, independente da classe social. Ao término, todos ainda ganham uma medalha, e isso proporciona reconhecimento. É algo impactante na vida desses adolescentes. O esporte melhora as condições físicas e mentais das crianças e adolescentes – abrigados ou não –, pois estabelece disciplina, eleva a autoestima, proporciona o amor ao próximo. O esporte afasta crianças e adolescentes das drogas, e é uma arma contra os traficantes”, afirmou Iberê.

        Os participantes e integrantes do seminário assistiram a um vídeo com depoimentos de adolescentes que tiveram melhoria na qualidade de vida por meio da prática do esporte – alguns deles tiveram ainda a oportunidade da adoção.

        O juiz assessor da Vice-Presidência do TJSP Daniel Issler, que representou o vice-presidente, desembargador Ademir de Carvalho Benedito, disse que o trabalho do juiz Iberê vai muito além do que se espera de um magistrado. “É um trabalho sensível e isso realmente faz a diferença para os adolescentes. Esse trabalho também tem o aspecto preventivo, pois os jovens envolvidos com o esporte ficam longe dos vícios.” 

        Também fizeram uso da palavra o gerente de Educação Física e Esporte da Fundação Casa (representando a presidente), professor Carlos Alberto Robles; o delegado da 4ª Delegacia Especial de Busca e Apreensão de Adolescentes, Evandro Lemos;  o secretário de Esporte, Lazer e Recreação do Município de São Paulo, Jorge Damião; e o chefe de gabinete do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP, Roberto Jorge Saad. A mesa dos trabalhos também foi composta pelo juiz diretor do Foro Regional da Penha e integrante da CIJ, Paulo Roberto Fadigas César.

 

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / DG (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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