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Parceria atua para melhorar ensino da rede estadual

Desde o fim de 2008, um projeto desenvolvido junto às escolas estaduais de Presidente Prudente, cidade localizada a 565 quilômetros de São Paulo, tem diminuído os casos de indisciplina, violência, vandalismo, comércio de drogas e bebidas nas redondezas dessas instituições. Além disso, a iniciativa reduziu a quantidade de prédios danificados e aumentou a participação dos pais, professores e funcionários. 

    Essas mudanças são resultado do projeto “A Justiça na Educação”, idealizado pelo juiz da Infância e Juventude do Fórum de Presidente Prudente, José Wagner Parrão Molina, e pelo promotor da Infância e Juventude do município, Luiz Antônio Miguel Ferreira.

    “A ação foi muito salutar: o comportamento dos alunos melhorou muito, com aumento do respeito aos professores e queda no vandalismo. Além disso, diminuiu principalmente a vinda de menores infratores para o fórum. Antes de eles se verem envolvidos com algo errado, já os alertamos”, explica Parrão Molina.

A Justiça na Educação
    O juiz Parrão Molina e o promotor Miguel Ferreira comandam o projeto em parceria com o Conselho Tutelar, Polícia Militar, Polícia Civil e Diretoria de Ensino. 

    O grupo procura primeiramente os diretores de escola, que indicam em um formulário quais são os maiores problemas de suas unidades. Com esses dados em mãos, os profissionais envolvidos no projeto visitam as escolas estaduais do município e, em reunião com os pais dos alunos, cobram deles mais participação na vida escolar dos filhos, explicam a importância da imposição de limites aos jovens e explicitam a situação dos menores e da escola.

    Posteriormente ocorre a reunião para conscientização dos alunos sobre seus direitos e deveres; o perigo do envolvimento com drogas; as conseqüências do mau uso da Internet e dos sites de relacionamento; e importância dos bons antecedentes no mercado de trabalho, em especial para os que almejam cargos públicos.
 
    Por fim, é realizada uma reunião com o diretor da escola e professores, quando são tratados os problemas específicos daquela unidade educacional e solicita-se que os profissionais do ensino continuem elaborando atividades relacionadas aos temas debatidos com os alunos.  “Havia, por exemplo, uma escola sem muro. Interviemos junto à Prefeitura com ofício do juiz e auxílio do promotor para levantar o muro. Traficantes foram presos e resolvemos os problemas específicos de algumas escolas”, conta Parrão Molina. 

    Até o momento, foram visitadas no período matutino as 23 escolas estaduais do município. Há previsão de atender os pedidos dos educadores para visita às  turmas da tarde e da noite, além de se estender o projeto para as escolas municipais de Presidente Prudente.


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