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Cejusc Butantã e Café com Mediação promovem debate sobre métodos consensuais de solução de conflitos

Encontro aconteceu no Instituto Butantan.

 

        O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Foro Regional do Butantã realizou, no último dia 10, em parceria com o Café com Mediação, a 14ª edição do Café, evento que tem a finalidade de proporcionar a troca de experiências e ideias para difundir a cultura da mediação. Cerca de 200 pessoas lotaram o auditório do Museu Biológico do Instituto Butantan para participar do encontro, que tratou de experiências bem-sucedidas no Brasil e nos Estados Unidos com os métodos alternativos de solução de conflitos.

        No Cejusc Butantã, os trabalhos nessa área começaram com conciliações em questões de cobranças escolares, em 2013, e se estenderam aos grandes mutirões para acerto de questões relativas a imóveis da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Governo do Estado de São Paulo (CDHU). As duas iniciativas colheram excelentes resultados, conforme explicou a juíza Mônica de Cássia Thomaz Perez Reis Lobo, coordenadora do Cejusc do Butantã. “Atingimos 99% de acordos nos mutirões da CDHU e todas as pessoas convidadas a participar compareceram. Hoje a mediação e a conciliação fazem as pessoas refletirem sobre os problemas. E não há outra forma de resolver muitos desses conflitos.”

        O caminho que hoje está sendo percorrido no Brasil, com experiências como a do Cejusc, já foi trilhado pelos Estados Unidos, com sucesso, há algumas décadas. No Estado da Califórnia, o processo de conscientização para o uso da mediação começou há cerca de 30 anos, com ajustes e mudança de mentalidade de todos os envolvidos, de juízes e advogados às partes interessadas, de acordo com o juiz aposentado da Corte Superior do Condado de Orange, Califórnia, Elder Randell Lee Wilkinson, que também participou do evento, ao lado do jurista Luiz Flávio Gomes, fundador do instituto de mediação que leva o seu nome; da professora Annie Dymetman, criadora e coordenadora da prática de transmediação; e da advogada Christiana Beyrodt Cardoso, fundadora e coordenadora do Café.

        Prestigiaram o evento os desembargadores Maria Cristina Zucchi e José Roberto Coutinho de Arruda, integrantes do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania do TJSP (Nupemec); o juiz Ricardo Pereira Junior, coordenador do Cejusc Central; e a juíza Renata Coelho Okida, da 1ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional do Butantã.

 

        *Com informações do Cejusc do Foro Regional do Butantã.

 

        Comunicação Social TJSP – AM (texto) / Cejusc Butantã (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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