Comunicação Social

Notícia

Cabreúva e Taquarituba lançam programas de Apadrinhamento Afetivo

Objetivo é oferecer referência familiar a jovens acolhidos.

 

        Resgatar o direito de convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes acolhidos com remotas perspectivas de adoção ou retorno à família – esse é o objetivo do Apadrinhamento Afetivo. O padrinho/madrinha, voluntário que se dispõe a manter contato direto com o “afilhado”, pode sair com o jovem para atividades fora do abrigo, como passeios, festas de Natal, Páscoa etc.

        Dessa forma, são vivenciadas experiências que auxiliam no processo de valorização da autoestima do acolhido. A iniciativa também busca reduzir o grau de vulnerabilidade de adolescentes, que, ao completarem 18 anos, saem dos abrigos sem qualquer referência externa familiar.

        Cada uma das varas da Infância e da Juventude do Estado opta por implantar ou não os programas de apadrinhamento e define, por meio de portaria, as regras para a habilitação de um padrinho/madrinha. Mais de 65 comarcas no Estado já contam com esse trabalho. No início deste mês, Cabreúva e Taquaritinga também lançaram seus programas.

 

        Cabreúva

        O projeto “Semente do Amanhã”, apresentado no último dia 10, é direcionado a crianças e adolescentes entre sete e 17 anos, acolhidos na instituição Lar Cristão.

Para ser um padrinho/madrinha, é preciso ter idade mínima de 25 anos; residir em Cabreúva por mais de dois anos; ter diferença de idade de 16 anos com o apadrinhado; e não estar habilitado no cadastro de adoção.

        As inscrições são no Setor Técnico do Fórum de Cabreúva e os interessados passam por uma avaliação social e psicológica, além de encontros preparatórios.

        Fórum de Cabreúva

        Rua Adhemar Clemente Nunes, 11 – Jacaré

        Telefone (11) 4529-4050

 

        Taquarituba

        O programa implantado na comarca, chamado “Braços Abertos”, também abrange a cidade de Coronel Macedo e é coordenado pela juíza Tatiana Federighi Saba.  Podem ser apadrinhadas crianças a partir de seis anos de idade.

        Os interessados devem ter idade mínima de 21 anos, residir na comarca, ter pelo menos 16 anos a mais que o apadrinhado e não ser postulante à adoção. Após avaliação social e psicológica, o voluntário habilitado receberá as orientações do Setor Social. Os primeiros contatos entre padrinhos e apadrinhados serão no serviço de acolhimento. Havendo escolha mutua, serão liberadas as visitas externas.

        Além do Apadrinhamento Afetivo, há também o Financeiro ou de serviços. Consiste em uma contribuição econômica para atender às necessidades do jovem ou, ainda, na realização de serviços na instituição ou fora dela, voltados à cultura, lazer, educação, saúde ou formação profissional das crianças e adolescentes.

        Fórum de Taquarituba

        Avenida Coronel João Quintino, 137 – Centro

        Telefone (14) 3762-1626

 

        Comunicação Social TJSP – MF (texto) / MC (arte)

        imprensatj@tjsp.jus.br


O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP