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TJSP encerra o 29º Curso de Estenotipia

14 pessoas foram aprovadas para a função.

 

        O Tribunal de Justiça de São Paulo realizou na manhã de hoje (30), o encerramento do 29º Curso de Estenotipia. O presidente da Corte, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, não pôde comparecer em razão de compromisso anteriormente agendado, mas foi representado pelo juiz assessor da Presidência Sylvio Ribeiro de Souza Neto.

        Escolhido como orador da turma, Lawrence Lagos de Luna Júnior, de Cotia, expressou sua felicidade com a formatura, destacando o grau de exigência do curso. “Não temos noção até chegar aqui. Quando temos o primeiro contato com a máquina, parece que não conseguimos comandar um dedo sequer”, afirmou. Em nome da turma, agradeceu ao Tribunal pela oportunidade de se tornar um estenotipista.

        Walter Nogueira Magalhães, coordenador do Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Estenotipia, também agradeceu o apoio da Presidência ao setor e elogiou o empenho e o rendimento da turma. Também ressaltou a necessidade de treinamento constante para a atividade. “É importante se exercitarem, mesmo fora do ambiente de trabalho. Dessa forma, se tornarão profissionais cada vez melhores”, disse.

        “Vocês são a elite daqueles que se dispuseram a participar do curso de estenotipia”, declarou o juiz Sylvio Ribeiro, incentivador da função no TJSP. Ele afirmou que o sistema audiovisual não substitui a estenotipia na colheita de provas em audiências. “Quem conhece bem os dois sistemas sabe que há situações em que o uso da estenotipia é mais proveitoso que o audiovisual e vice-versa. Os dois sistemas se complementam e podem coexistir.”

        O curso foi ministrado durante seis meses, de segunda a sexta-feira, com dedicação total dos alunos. Dos 43 inscritos no início do curso, 14 conseguiram conclui-lo e se tornarem aptos para a função. A maioria dos formandos é de comarcas do interior – Sorocaba, Ribeirão Preto, Campinas, Piracicaba, Bragança Paulista, Atibaia, Socorro e Guarulhos. Destaque para a escrevente Angélica Cardoso Gama, da Capital, deficiente visual que integra a 29ª turma de estenotipistas do TJSP.

        Antonia Ferreira Morales, chamada carinhosamente de Eliete, é uma das professoras, juntamente com Euzeni Fagundes Rodrigues e Heloisa Macedo Murakami. “Parabenizo vocês pelo esforço e pela dedicação. Não foi fácil, mas vocês perceberam que é possível”, disse Eliete aos alunos.

        Confira a lista dos aprovados.

        

        Estenotipia

        O estenotipista digita depoimentos em uma máquina (estenótipo) com 20 teclas, que, combinadas, formam letras e palavras. Tudo fica registrado em tiras, que serão usadas se houver algum problema com a memória do aparelho, pois, ao conectar a máquina no computador, os depoimentos são automaticamente transformados em texto.

        Todos os anos, o TJSP abre para escreventes a oportunidade de frequentar o curso, que é realizado pelo Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Estenotipia (CTDE). O funcionário é afastado de suas funções para frequentar o curso e, ao final, os aprovados recebem seu estenótipo, fazem estágio e estão aptos a trabalhar.

 

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        Comunicação Social TJSP – DM (texto) / AC (fotos)          

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