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Fundação da Fraternidade Judiciária: solidariedade em diversas frentes

Instituição presta auxílio a servidores do TJSP.

 

        A Fundação da Fraternidade Judiciária foi criada em setembro de 1988 por magistrados que, sensibilizados com as necessidades dos funcionários do Poder Judiciário paulista, uniram esforços para fornecer auxílio nos momentos de dificuldades. Quase trinta anos após o início dos trabalhos, o setor se diversificou e se modernizou, adotando uma visão abrangente das causas e soluções dos problemas que levam os servidores a procurar a Fundação.

        O trabalho é possível graças a doações voluntárias de desembargadores e juízes. O presidente da Fraternidade, juiz José Roberto de Vasconcellos, explica que a instituição atua nas áreas de doação de benefícios, orientação financeira, atendimento psicológico e auxílio jurídico. “Nossa missão é ajudar os funcionários mais carentes do Poder Judiciário em todos os campos”, afirma.

        Atualmente em seu quarto mandato à frente da instituição, o magistrado colabora desde o início das atividades. Ao longo desse período José Roberto de Vasconcellos percebeu a utilidade do trabalho da Fraternidade para o Judiciário, pois, segundo ele, o servidor que recebe apoio para vencer dificuldades financeiras ou familiares, que se vê amparado em momentos de falecimentos ou que se especializa com ajuda de bolsas fornecidas pela instituição, consegue desempenhar de forma mais eficiente suas funções. “Testemunhar que o servidor trabalha melhor após ter passado por necessidades é uma satisfação para o magistrado. Muitas vezes o juiz passa a ser contribuinte quando seu funcionário é atendido”, conta o presidente.

        O Departamento de Benefícios doa cestas básicas, auxílio-funeral, medicamentos, bolsas de estudos para funcionários que buscam graduação e itens como cadeiras de rodas e aparelhos auditivos, entre outros. Dentre os muitos casos atendidos, Cristiane Regina Perfidio Maeda, a responsável pelo Departamento Administrativo, cita como exemplo a ajuda financeira fornecida à mãe de uma criança com necessidades especiais. Durante três meses a Fraternidade ajudou nas despesas com medicamentos, fonoaudiologia e fisioterapia. Depois, a funcionária passou pelo coaching financeiro para aprender a acomodar as despesas referentes ao tratamento.

        Para que o atendido possa superar a situação que ensejou a necessidade de buscar doação foi criado o programa QualiVida, que atua em quatro frentes: terapia infantil, terapia para funcionários, coaching financeiro e palestras motivacionais, como explica Cristiane Maeda, que também é coach financeiro da entidade. “O objetivo é auxiliar o servidor a se reestruturar, sair das dívidas e se tornar um investidor, enfim, aprender a lidar com o dinheiro de outra forma.”

        A terapia infantil fornece amparo para o bem mais precioso de um funcionário: os filhos. Esse é o caso da escrevente Ana Paula da Cruz. Há oito anos, seu filho Miguel apresentava dificuldade de aprendizado e problemas de comportamento na escola. Sem saber o que fazer, procurou a Fraternidade (que já a havia ajudado em outras ocasiões) e, graças ao atendimento foi possível chegar ao diagnóstico correto e ao tratamento que auxilia o rapaz até hoje. Agora com 16, Miguel passa por consultas semanais com a psicóloga infantil Mirella Cobellis.

        O Departamento Jurídico fornece orientações e ajuizamento de ações – neste último caso, especificamente para causas cíveis e de Direito de Família dos servidores lotados na Capital e que possuam renda bruta inferior a previamente estipulada pela Fundação.

        Completam a Diretoria Executiva da Fraternidade os desembargadores Antonio Luiz Reis Kuntz (vice-presidente), Milton Gordo (diretor do Departamento Jurídico e consultor jurídico), Evandro Antonio Cimino (diretor tesoureiro) e Marcello Martins Motta (diretor secretário).

        A equipe técnica da Fraternidade também é composta pela diretora do Departamento Jurídico e educadora financeira Magali Fernandes Oliveira da Silva; a assistente social e terapeuta de família Márcia Cobellis; e os advogados Nanci Fonte dos Santos e Roberto Shinji Inokuti.

        Quem tiver interesse em ajudar pode efetuar doações por meio de depósito na conta corrente da Fundação (Banco Santander – Agência 0726 – Conta Corrente nº 13-000039-1). Também é possível cadastrar autorização de débito, com valores a partir de R$ 50 (para juízes) e R$ 75 (para desembargadores). O formulário online está disponível no endereço http://www.fundacaojudiciaria.org.br/colabore.asp.

        A Fundação da Fraternidade Judiciária está localizada na Rua Senador Feijó, 69 – 9º andar – Centro – São Paulo. Os telefones de contato são (11) 3242-2798 e 3107-3349.

 

        Comunicação Social TJSP – GA (texto) / RL (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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