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Maior autonomia financeira melhora serviços da 2ª RAJ

Administradores prediais atuam como gestores de compras.

 

        Com sede em Araçatuba, a 2ª Região Administrativa Judiciária (2ª RAJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo é responsável pela gestão de 47 prédios localizados em 20 comarcas (Andradina, Araçatuba, Auriflama, Bilac, Birigui, Buritama, Cafelândia, Getulina, Guararapes, Ilha Solteira, Jales, Lins, Mirandópolis, Palmeira D’Oeste, Penápolis, Pereira Barreto, Promissão, Santa Fé do Sul, Urânia e Valparaíso), distribuídos em quatro Circunscrições Judiciárias do noroeste do Estado. A região conta com cerca de 1.400 servidores e 60 juízes, responsáveis pelo andamento de mais de 500 mil processos.

        O aprimoramento da rede de suprimentos e uma maior autonomia financeira conferida ao juiz diretor da 2ª RAJ são considerados avanços significativos recentes. Isso porque os administradores prediais passaram a atuar como gestores das compras e a receber os materiais de consumo diretamente nos fóruns, com os pedidos sendo feitos em portais de comércio eletrônico de atuação local.

        O novo sistema possibilitou aos administradores prescindir da prática de estocagem de materiais, incentivando o consumo de produtos com responsabilidade e propiciando a aferição das necessidades. Para isso, a Coordenadoria de Administração da 2ª RAJ (Daraj2) auxilia no gerenciamento da Ata de Registro de Preços (ARP), prestando informações sobre os pedidos, via internet, após a emissão dos documentos fiscais de compras.

        “Com maior autonomia financeira, passamos a atender de forma mais ágil as demandas dos fóruns e muitas das reivindicações foram analisadas, verificadas e atendidas de forma pessoal pelos servidores, melhorando a eficiência na prestação do serviço”, destaca o juiz Emerson Sumariva Júnior, diretor da 2ª RAJ. “Agora estamos fortalecendo nossa autonomia para viabilizar em âmbito regional mais reformas nos prédios”, avalia.

        Em linha com essa meta, foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 19/12 a Instrução Normativa nº 1/18, que autoriza os juízes das RAJs a aprovarem obras pontuais dos fóruns. A meta é ampliar a autonomia regional para reduzir o tempo de atendimento às solicitações de pequenas reformas.

 

        Vale recordar

        Emerson Sumariva Jr. não tem experiência somente com gestão de RAJ ou como julgador na 3ª Vara Criminal. Em sua juventude, na década 80, cobriu a área esportiva nas cidades de Fernandópolis e Rio Preto. Herdou do pai (foto) – que fundou duas rádios e três jornais em uma carreira de 57 anos como repórter de mão cheia e redator brilhante, interrompida em junho de 2009 – o faro de jornalista.

        Ao ser perguntado por alguma ação “singular” da 2ª RAJ, como bom comunicador que é, lembrou-se da decisão do colega Wellington José Prates, da 2ª Criminal de Araçatuba que, em um processo sobre assaltos seguidos de tentativa de morte em 2001, valeu-se de seus conhecimentos de pescaria para derrubar o álibi de um dos réus.

        O acusado declarou em juízo que, por ocasião dos roubos, estava pescando tucunarés sobre a ponte do rio Tietê, em Araçatuba, com isca de coração de frango. Conhecedor da matéria, o juiz explicou na sentença o porquê da versão ser inverossímil. “Não se pesca tucunarés sobre qualquer ponte, mas apenas com o barco em movimento, menos ainda utilizando-se de coração de frango como isca, mas tão somente pequenos peixes vivos ou até iscas artificiais.”

        À época, o caso teve repercussão nas Universidades de Córdoba (Argentina) e Coimbra (Portugal) e ganhou páginas na imprensa, com nota no jornal O Estado de S.Paulo e matéria com chamada de capa na revista Pesca & Cia, entre outras reportagens.

 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 30/1/19.

 

        Comunicação Social TJSP – AL (texto) / 2ª RAJ e Internet (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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