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Corte paulista prestigia evento em homenagem a marinheiros mortos em guerras

Vice-presidente representou o TJSP.

 

        O Tribunal de Justiça de São Paulo participou, na manhã desta segunda-feira (22), de cerimônia cívico-militar pela Memória dos Mortos da Marinha em Guerras, realizada no Parque Ibirapuera. Na celebração, foram homenageados integrantes das Marinhas de Guerra e Mercante que morreram lutando pelo País em seis guerras. Representando a Corte bandeirante, esteve presente o vice-presidente, desembargador Artur Marques da Silva Filho.

        Houve oração solene em memória aos que pereceram em combate; aposição de coroa de flores; toque de silêncio; toques de alvorada e vitória, simbolizando o reconhecimento eterno da Marinha por todos que se imortalizaram no mar prestando serviços à Pátria; e Canção da Divisão Naval em Operações de Guerra. Simultaneamente à solenidade no Ibirapuera, acontecia, nas proximidades do Porto de Santos, a bordo do Aviso de Patrulha “Barracuda”, lançamento de pétalas ao mar.

        Trecho da Ordem do Dia, assinada pelo comandante da Marinha, almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, dizia que “a história de nosso País está intimamente ligada ao mar desde a Escola de Sagres. Pelo oceano chegaram os colonizadores portugueses e tantos outros povos, que ajudaram a compor nossa identidade nacional (...). Em nossa Amazônia Azul, temos, ainda, riquezas incalculáveis, em termos de recursos minerais e biodiversidade, e por onde ocorrem as vitais comunicações por meio de cabos submarinos. Todo esse patrimônio nos é permitido desfrutar graças ao sacrifício de muitos brasileiros, que não hesitaram diante do perigo”.

        O gestor de Logística Marítima da Transpetro, capitão de longo curso Sérgio Cunha Ramos, disse que aos heróis que já se foram lutando pela Pátria só resta homenageá-los e guardá-los na memória para sempre. “Esses grandes marinheiros colocaram os interesses do País acima de suas vidas, deixando suas famílias em seus lares abençoados e singraram os mares em busca de divisas e da defesa do nosso Brasil”, falou.

        Encerrando o evento, o comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Claudio Henrique Mello de Almeida, agradeceu a presença de todos e disse que muitos dos eventos descritos na cerimônia também contaram com homens do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e das Polícias Militares. “Além dos conflitos narrados, estivemos presentes em diversos outros, como em missões de paz, quando também houve vítimas militares, como na África, no Haiti e em outros locais em que se fez necessária nossa presença para manter os ideais de liberdade e democracia, que são tão caros a todos nós, brasileiros. Esse exemplo de união e integração muito honra a Marinha do Brasil e as nossas forças militares”, afirmou.

        Também estiveram presentes o comandante militar do Sudeste, general de Exército Marcos Antonio Amaro dos Santos; o diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, contra-almirante (EN) Guilherme Dionizio Alves; o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles; o deputado estadual Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada; o chefe de Gabinete do Comando-Geral de Apoio, coronel Claudio Dias dos Santos, representando o comandante-geral de Apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Paulo João Cury; o vice-presidente do Tribunal de Justiça Militar (TJM), juiz coronel Fernando Pereira, representando o presidente do TJM, desembargador Paulo Prazak; o diretor da Praticagem do Porto de Santos, Fabio Mello Fontes; entre outras autoridades civis e militares.

 

        História

        A Marinha do Brasil celebra a memória dos seus mortos em guerra tradicionalmente na data de 21 de julho, quando afundou a corveta Camaquã, em meio à Batalha do Atlântico na Segunda Guerra Mundial. O pequeno navio de guerra naufragou durante operação, vitimando 33 homens.

        Somente na Batalha Naval do Riachuelo, 102 marinheiros deram suas vidas para repelir o inimigo. Há 100 anos, foram chamados a lutar pelo Brasil na Primeira Guerra Mundial, período em que a gripe espanhola, uma praga mundial, atingiu a força naval brasileira, deixando 156 mortos. Durante este longo e ativo período em operações de guerra pereceram em combate 492 militares da Marinha do Brasil. Somam-se a estes, 982 mortos nos 33 ataques do Eixo à Marinha Mercante, totalizando 1474 mortos e desaparecidos na defesa do tráfego marítimo nacional. 

        *Com informações da Marinha.

 

        Comunicação Social TJSP – SB (texto) / RL (fotos)
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