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Magistrados assumem cargo de juiz substituto no TRE-SP

Cláudia Bedotti e Régis de Castilho eleitos pelo OE.

 

        Recentemente, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça elegeu dois magistrados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) como juízes substitutos. Maria Cláudia Bedotti foi escolhida na sessão de 26 de junho (tomou posse no dia seguinte) e Regis de Castilho Barbosa Filho foi eleito no último dia 21 (assumiu em 22/8). Os dois magistrados têm trajetórias semelhantes e, apesar de ser a primeira vez que trabalharão juntos, suas carreiras se cruzaram em diversas oportunidades.

        Maria Cláudia Bedotti e Regis de Castilho Barbosa Filho foram aprovados no mesmo concurso de ingresso na Magistratura (1997). Antes, estudaram na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (turma de 1995). Os dois também foram servidores da Justiça, no extinto 1º Tribunal de Alçada Civil (1º TAC). “Para nós será um enorme prazer trabalharmos juntos finalmente, lado a lado, principalmente ao atingirmos um momento tão importante de nossas carreiras”, afirma Regis de Castilho.

        O TRE-SP é composto por sete juízes efetivos: dois desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de direito, um juiz federal e dois juristas, sendo esses últimos nomeados pelo presidente da República a partir de lista tríplice. Os integrantes permanecem no cargo como efetivos por um biênio, sendo possível a recondução por mais uma vez. “Integrar o TRE significa uma oportunidade conferida a poucos, de trabalhar em prol não apenas do fortalecimento da democracia, mas, sobretudo, da consciência política como viés indispensável da concretização da cidadania. Sou muito grata pela confiança que me foi depositada pelos integrantes do Órgão Especial e reafirmo meu total comprometimento no exercício da função que me foi designada”, destaca Cláudia Bedotti. Ao longo dos 22 anos de Magistratura, a juíza trabalhou em diversas comarcas e assessorou a Presidência da Seção de Direito Privado. Atuou como juíza eleitoral nas comarcas de Fartura, Taboão da Serra, Suzano e São Paulo, experiência importante para o trabalho no TRE.

        Regis de Castilho também atuou como juiz eleitoral em diversas comarcas e desempenhou outras funções no TJSP: foi juiz assessor da Presidência e da Corregedoria Geral da Justiça; respondeu pela diretoria do fórum de Guarulhos, maior comarca em volume de processos depois da Capital, e atualmente é juiz diretor da 1ª Região Administrativa Judiciária (1ª RAJ). Ele destaca a importância da atuação no TRE-SP: “Sempre fui apaixonado pela judicatura eleitoral e a exerci algumas vezes em comarcas do Interior, o que será de enorme valia para o exercício da nova função”. E completa: “O sentimento é de gratidão aos desembargadores do Órgão Especial e aos colegas do TRE-SP pela recepção dos colegas que o integram”.

        Os dois magistrados acumulam as funções nas Cortes Estadual e Eleitoral e conhecem os desafios e as responsabilidades que a carreira lhes reserva. “É preciso angariar rapidamente a experiência necessária e articular um estofo emocional que nos permita exercer tecnicamente a judicatura, de maneira segura, imparcial e eficiente”, diz Regis de Castilho. “Minha maior preocupação no exercício da Magistratura, ao longo da carreira, sempre foi a de não esmorecer diante do volume de processos que aguarda julgamento diariamente e, assim, não perder o olhar individualizado que cada um deles merece. Sempre trabalhei tendo em mente que, ainda que os processos possam significar,  à primeira vista, um debate de teses recorrentes na jurisprudência, há, em cada um deles, pessoas envolvidas, com seus conflitos e expectativas, a merecer toda a atenção de nós, julgadores”, ressalta Cláudia Bedotti.

 

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / PS (foto)
        
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