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Comissão dos Acadêmicos de Direito de São Paulo realiza júri simulado no TJSP

Estudantes reviveram julgamento histórico.

 

        O tradicional Salão do Júri do Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça de São Paulo, recebeu na sexta-feira (27) alunos e professores da Comissão dos Acadêmicos de Direito de São Paulo para a realização de júri simulado. O exercício permite que alunos treinem a oratória e coloquem em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas. Estudantes do 1º ao 10º semestre atuaram como advogados, promotores, jurados, testemunhas, réus e serventuários. A professora Andréia Gomes presidiu o júri.

        A simulação foi baseada em um caso histórico conhecido como “O crime da Penha”, que ocorreu na cidade de Itapira em 1888, quando o local ainda se chamava Penha do Rio do Peixe. A vítima Joaquin Firmino, delegado abolicionista da cidade, acobertava a fuga de vários escravos alegando que a polícia local não era destinada à caça de escravos fugitivos. Essa postura irritou os fazendeiros da região, entre eles o americano James Warnes, réu no processo, que convenceu os moradores da cidade a invadirem a casa do delegado, perseguido e morto com chutes e pancadas. Em decisão por maioria de votos, o júri decidiu que o fazendeiro foi culpado pelo homicídio e a pena fixada em 17 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado. No julgamento original, o réu foi absolvido.

        O júri simulado teve a participação do professor mestre Edilson Freire e foi coordenado pelo aluno presidente da Comissão dos Acadêmicos de São Paulo, Paulo Henrique de Oliveira. Ambos ressaltaram a importância do rito do júri e da história do caso para os alunos. O julgamento contou com a presença de 78 pessoas, incluindo estudantes e familiares, além da professora doutora Terezinha de Oliveira, coordenadora do Curso de Direito da Universidade Nove de Julho – Campus Vila Prudente, e do professor Rodrigo Gutemberg, historiador e presidente do conselho fiscal da Sociedade dos Veteranos de 32 – Núcleo MMDC.

        “Para mim, enquanto advogada, poder presidir os trabalhos no papel de uma magistrada foi um momento histórico em minha carreira. Foi uma experiência fantástica”, disse a professora Andréia Gomes. A estudante Raquel Gomes já participou de uma visita monitorada no Palácio da Justiça e, dessa vez, atuou como jurada. “É uma oportunidade maravilhosa, porque aprendemos como atuam todos os operadores do Direito”, disse Raquel.

        As visitas monitoradas e os júris simulados no Tribunal de Justiça de São Paulo são agendados pela Diretoria de Relações Institucionais, pelo telefone (11) 3117-2596.

 

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