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Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães recebe II Encontro Nacional de Diretores de Unidades Prisionais

Evento promove intercâmbio de boas práticas.

 

        O Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães sediou, entre os dias 4 e 5 de novembro, o II Encontro Nacional de Diretores de Unidades Prisionais, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em parceria com a Fundação Pitágoras. O evento objetivou o intercâmbio de boas práticas e o compartilhamento de informações sobre a situação do sistema carcerário brasileiro. Participaram dos dois dias de painéis 250 diretores de presídios e 18 secretários de estado. 

        O juiz diretor do fórum, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, participou da abertura, ao lado do diretor-geral do Depen, Fabiano Bordignon, do secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nivaldo Restivo, e da presidente da Fundação Pitágoras, Helena Neiva. Em seu discurso, Sorci afirmou que a atuação do Depen está cada vez mais efetiva e que as discussões dos painéis “irão permitir uma mudança no sistema prisional brasileiro”. “As políticas públicas do sistema prisional devem ser centralizadas no Depen, para tudo o que se faz de bom no Brasil inteiro possa ser multiplicado”, completou.

        Os participantes discutiram a contextualização da parceria Depen e Fundação Pitágoras, o papel do diretor das Unidades Prisionais e o “modelo de gestão do Espírito Santo, comparação de 2009 até 2019”. O encontro debateu, também, o papel da Corregedoria na execução penal, os procedimentos de segurança penitenciária, o cenário penitenciário brasileiro, estratégias de enfraquecimento ao crime organizado e a humanização como caminho a ser seguido.

        O segundo e último dia do encontro foi aberto com painel de capacitação dos servidores do sistema penitenciário. Posteriormente, os palestrantes discorreram sobre inteligência penitenciária, a automação de portas de celas e novas tecnologias e falaram sobre “controle prisional e direitos humanos: a lição de Alcaçuz”. Os últimos painéis trataram do “trabalho do preso e o fundo rotativo”, “ações de retomada de controle pela Força de Cooperação” e o “quociente emocional na formação do líder”.

        Além das discussões, a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo expôs itens da organização – como armas, uniformes e munições – e apresentou novidades tecnológicas desenvolvidas pelos próprios agentes penitenciários, incluindo portas automatizadas e sistemas e travas de segurança mais modernas e um protótipo de robô que verifica a segurança de um local por meio de uma câmera acoplada.

 

        Comunicação Social TJSP – AA (texto) / PS (fotos)
        
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