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Sanctvs promove palestras sobre causas e consequências dos crimes sexuais

Eventos são abertos ao público.

 

        O Setor de Atendimento de Crimes da Violência contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Vítima de Tráfico Interno de Pessoas (anexo Sanctvs) promove neste mês palestras sobre "Crimes Sexuais: Causas e Consequências". A primeira palestra aconteceu ontem (9) no Plenário 10 do Fórum Criminal “Ministro Guimarães”, com o diretor do Centro de Estudos do Comportamento Criminal (Ceccrim), Christian Costa. As próximas palestras serão no dia 16, sobre “Psicopatia e erros Cognitivos”, e 23, com o tema “Parafilias – Anatomia do Crime”, sempre às 10 horas. Todas as aulas são abertas e não há necessidade de inscrição prévia. O objetivo é discutir as bases biopsicossociais dos crimes sexuais, traçar o perfil de agressores, compreender as possíveis causas desse tipo de delito, as diferentes parafilias (zoofilia, voyeurismo, sadomasoquismos, pedofilia, necrofilia, fetichismos, coprofilia), a relação entre doenças mentais e agressores sexuais e a psicopatia.

        Christian Costa atua na área clínica e criminal há 20 anos. É formado em Filosofia e Psicologia. Foi responsável pelo setor de Psicologia Forense do presídio da Polícia Militar de São Paulo e colaborador do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça. É diretor do Ceccrim, consultor e palestrante em eventos científicos em todo o País. Lançou o livro “Se o Mal Tivesse um Nome” e é autor da Escala de Verificação da Psicopatia PCL-SV e da Escala de Avaliação do Grau de Maturidade Criminal. Em sua explanação, falou sobre os crimes sexuais ao longo da história e afirmou que desde as primeiras estruturas sociais, que se iniciaram na Mesopotâmia, há registro desse tipo de crime, comum ao homem em todas as civilizações, línguas, épocas e raças.

        O psicólogo ressaltou que a Ciência Criminológica, a Psicologia Criminal e a Psiquiatria Forense têm por objetivo contribuir com a Justiça, para promover o entendimento sobre a real responsabilidade criminal dos indivíduos que praticam tais atos. “É preciso entender que quanto mais cruel o crime menos psicopatologia está envolvida, já que crimes organizados e premeditados são cometidos por pessoas sãs, com todas as suas funções cognitivas normais.” Também analisou alguns casos, como o de um homem considerado o maior serial killer do Brasil, que matou 41 meninos em 2004. “É fundamental compreendermos o perfil do criminoso, sabermos quais causas comportamentais e sociais o levaram à prática do crime. Devemos entender e tratar esses indivíduos, porque não temos prisão perpétua no Brasil e algum dia eles estarão em liberdade. É necessário retroceder comportamentos, hábitos e condicionamentos e antevermos quais serão seus próximos passos”, disse.

 

        Comunicação Social TJSP – VT (texto e fotos)

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