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Luiz Elias Tâmbara se despede do Judiciário

    Quem esteve hoje (28/7) presente à sessão plenária do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não escondeu a emoção ao presenciar os relatos que desembargadores fizeram – ora voltados para o profissional ora para o ser humano ­– no registro da última participação do ex-corregedor-geral da Justiça (2002/2003) e ex-presidente do TJSP (2004/2005) Luiz Elias Tâmbara como integrante do Poder Judiciário.
    Sem citar nomes dos que o homenagearam, frases como a de Dostoievski “há coisas que não cabem nas palavras”, dita por um dos desembargadores, retratam o “ancôra de segurança em nossas decisões por sua experiência e cultura”, outra referência de colegas a Tâmbara. Seus atributos foram declarados pelos integrantes do OE e exaltados pelo Ministério Público.
    O desembargador Tâmbara, em poucas palavras, sintetizou sua trajetória no Poder Judiciário paulista com agradecimentos e pedidos de perdão. “Aos que me assessoram na corregedoria e na presidência”, presentes à sessão, “sem mencionar nomes, externo meu carinho e gratidão”. 
    O bauruense Luiz Elias Tâmbara graduou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Bauru. Em 1966 foi nomeado para a 28ª Circunscrição Judiciária com sede em Ribeirão Preto. Em 1967, promovido para a Comarca de Nhandeara (1ª entrância). Em 1968, foi a vez da Comarca de Guaíra (2ª entrância). Depois de várias promoções, Tâmbara chegou ao cargo de desembargador do TJSP pelo critério de merecimento. Em 2001 foi eleito 4º vice-presidente do TJSP e em 2002 tomou posse como corregedor-geral da Justiça. Em 3 de dezembro de 2003 foi eleito em sessão plenária presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, para o biênio 2004/2005.
    Na data de hoje, próximo de completar 70 anos, Tâmbara deixou a toga com humildade: “perdão aos que magoei consciente ou inconscientemente”. Mais uma vez é hora de invocar Dostoievski “há coisas que não cabem nas palavras”.

Assessoria de Imprensa TJSP - RS (texto) / AC (foto)


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