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Acusado de matar Euclides da Cunha é absolvido em júri simulado

    O juiz Mauricio Fossen presidiu hoje (11/8) a sessão do plenário que julgou Dilermando Cândido de Assis, acusado de matar o escritor Euclides da Cunha, em 15 de agosto de 1909. Só que dessa vez foi apenas o 1º júri simulado da Escola Superior do Ministério Público, realizado no Salão do Júri do Palácio da Justiça. 
    Dilermando Cândido de Assis efetuou disparos de arma de fogo contra o escritor, morto, por volta das 10 horas, na estrada Real de Santa Cruz, 214, Rio de Janeiro. Os jurados absolveram o réu por 5x2, aceitando a tese que o crime aconteceu por legítima defesa.
    De forma didática, Mauricio Fossen explicou a estrutura do processo do júri, da notícia do crime até o julgamento, todas as fases e todas as possíveis decisões, de acordo com as provas colhidas desde o inquérito. 
    Todas as formalidades também foram cumpridas nesse júri simulado como se fosse real. O juiz explicou passo a passo os trabalhos no momento que eram realizados.
    Para o magistrado, “a iniciativa é importante para estimular os estagiários a serem promotores, abraçando assim uma carreira tão bonita, bem como respirar os ares da sala do júri do Tribunal que abrigou muitos julgamentos históricos”. 
    A diretora da Escola Superior do Ministério Público, procuradora de Justiça Eloísa de Sousa Arruda, outra especialista em júri, ressaltou que o plenário é um espaço em que o cidadão é chamado a julgar e todo promotor atua no júri, nem seja por única vez.     
    Por fim, Mauricio Fossen falou sobre a competência da Varas do Júri, explicando como se dá a distribuição dos processos na capital de acordo com as regiões central, oeste, sul, norte e leste. No final da simulação, respondeu perguntas e esclareceu dúvidas dos presentes.

Assessoria de Imprensa TJSP - LV (texto) / AC (foto)


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