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Após 46 anos de Magistratura, desembargador Renato Sandreschi Sartorelli recebe homenagens antes da aposentadoria

Sessão da 26ª Câmara de Direito Privado.

    O desembargador Renato Sandreschi Sartorelli recebeu, hoje (31), homenagens de colegas, amigos e familiares por sua aposentadoria. Integrante da 26ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o magistrado refletiu sobre os mais de 46 anos dedicados ao Judiciário paulista. “Tenho a consciência do dever cumprido”, declarou. “Guardarei como troféu as amizades conquistadas”.
    Representando o presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, definiu o colega como “magnífico magistrado e querido amigo”. “Sempre foi um visionário e excelente administrador. Renato Sartorelli é um homem que nasceu para o Judiciário. Essa homenagem, embora justa, é singela diante do tamanho deste desembargador para a Corte bandeirante”, disse.
    De acordo com o vice-presidente, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, embora seja um dia de despedida, ela não é definitiva, “porque todos que o conhecem sabem que ele jamais se desligará da Magistratura, independente da aposentadoria”. “Eu o conheço há quase 40 anos e logo pude testemunhar sua dedicação às causas da Justiça e à administração do nosso Tribunal. Ficarão sempre na lembrança as posturas corajosas e firmes, além do contínuo auxílio aos colegas”, declarou.
    O presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Artur César Beretta da Silveira, contou que a amizade entre os dois iniciou-se a partir da divergência de opiniões jurídicas. “Nasceu ali uma amizade sólida, carinhosa e afetuosa. Conheci sua grandeza de espírito”, afirmou. “Há dois tipos de pessoas no mundo: as que se elevam e as que se inclinam. Você, certamente, é daquelas pessoas que se elevam”, disse ao colega.
    O presidente da Seção de Direito Público, desembargador Wanderley José Federighi, enalteceu a trajetória de “muito trabalho e dedicação à Magistratura”. “Tenho certeza que foi e será um dos paradigmas da Magistratura paulista. Li muitos dos vossos acórdãos e aprendi com eles. Parabéns pela longa e profícua carreira. Desejo muitos anos de paz, saúde, sucesso e tranquilidade”, finalizou.
    O presidente do Décimo Terceiro Grupo de Câmaras de Direito Privado e da 26ª Câmara de Direito Privado, desembargador Carlos Dias Motta, convidou o desembargador Antonio Benedito do Nascimento para falar em nome do colegiado. “São muitos os fatos que marcam sua brilhante trajetória”, afirmou Antonio Nascimento. “Vossa Excelência entregou-se por inteiro às causas da Justiça, servindo à Magistratura com abnegação, retidão, seriedade e agilidade na prestação jurisdicional, apresentando votos criteriosamente elaborados, muitos deles estampados pela indiscutível qualidade nos melhores repertórios de jurisprudência do país. Essa imagem de juiz e administrador completo ficará para sempre registrada nos anais do TJSP”, expressou.
    Em nome do Ministério Público de São Paulo, a procuradora de Justiça Andrea Chiaratti do Nascimento Rodrigues Pinto disse ter aprendido muito com as decisões e votos do desembargador. “Tive grande satisfação em ouvi-lo e aprender com suas posturas e definições. Sei que seu senso de Justiça, valores e caráter são espelhos de seus ancestrais e da sua educação”, contou.
    O desembargador José Henrique Arantes Theodoro definiu o colega como “juiz exemplar - e isso é uma unanimidade”. “Foi um dos primeiros colegas que me recebeu de braços abertos quando ingressei na Magistratura em agosto de 2001”, lembrou a desembargadora Maria Cristina Zucchi. A desembargadora Maria de Lourdes Lopez Gil Cimino demonstrou gratidão ao homenageado. “É alguém de coração boníssimo e um homem de palavra, além de excelente juiz que tomo como exemplo”, afirmou. Para o desembargador Reinaldo Felipe Ferreira, o magistrado “sempre se dedicou à Justiça acima das suas forças”. O desembargador Dimas Borelli Thomaz Júnior disse que o colega “soube fazer votos sempre monumentais”.
    A assistente jurídica de Gabinete Suzi Shimabukuro Portella agradeceu em nome da equipe. “Aprendemos muito com o senhor. Toda minha trajetória profissional foi praticamente construída no Gabinete e, neste momento, estamos com o coração apertado”, relatou.
    “Levarei a lembrança de cada um. Trago comigo episódios marcantes nesses longos 46 anos de Magistratura. São recordações preciosas marcadas na minha memória”, afirmou o homenageado. “Servi com honradez, dignidade e com o melhor da minha capacidade à Justiça de São Paulo. Se falhei, foi de forma involuntária. Não tenho nenhum processo de minha relatoria fora dos prazos legais, seja na Câmara ou no Órgão Especial. Por fim, quero expressar minha gratidão aos colegas que participaram desta sessão”, agradeceu.
    Ao encerrar as homenagens, o desembargador Carlos Dias Motta comentou que “se não fosse o disposto constitucional, sua disposição e vitalidade nos permitiriam passar ainda muitos anos trabalhando ao lado dele”. “Foram justíssimas as homenagens, referências a fatos na sua carreira, que retrataram a estatura do ser humano e profissional que você é. Satisfação por ter aprendido com você aspectos humanos e jurídicos. A partir de agora, novos horizontes se apresentarão pela frente”, concluiu.
    Também prestigiaram a solenidade os desembargadores Tarcísio Ferreira Vianna Cotrim, Fernando Melo Bueno Filho, Carlos Alberto de Sá Duarte, Ana Catarina Strauch, Flávio Abramovici, Eduardo Azuma Nishi e Márcio Martins Bonilha Filho; os juízes substitutos em 2º grau Carlos Bortoletto Schmitt Corrêa e Guilherme Ferreira da Cruz; o filho do homenageado, Ricardo Sartorelli; servidores; e advogados.

    Trajetória – Renato Sandreschi Sartorelli nasceu em Santos, em 1947. Graduou-se pela Faculdade de Direito Metropolitanas Unidas (FMU), turma de 1973. Ingressou na Magistratura em 1975, quando foi nomeado juiz substituto da 4ª Circunscrição Judiciária, com sede em Osasco. Atuou nas comarcas de Mirandópolis e Guarulhos. Em 1983, foi promovido para a 2ª Vara Distrital da Casa Verde. Foi removido para a 6ª Vara Cível do Foro Regional de Santana em 1984 e, em 1990, foi removido ao cargo de juiz substituto em 2º grau. No mesmo ano, foi promovido pelo critério de merecimento a juiz do 2º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo. Foi eleito vice-presidente do 2º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo para o biênio de 2001/2003. Foi eleito, em 2003, presidente da mesma Corte. Chegou ao cargo de desembargador em 2005. Foi eleito para o Órgão Especial no ano seguinte e tornou-se integrante efetivo do OE em 2015.

 

    Comunicação Social TJSP – SB (texto) / PS (fotos)
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