Tribunal sedia evento Corte Solidário para conscientização sobre o câncer de mama
Iniciativa arrecadou verbas e mechas para doação.
O Tribunal de Justiça de São Paulo sediou, hoje (4), o evento Corte Solidário, em parceria com a rede de cabeleireiros Soho Hair. 115 pessoas compareceram à ação, promovida pela Diretoria da Saúde da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJSP, para cortar cabelo e doar mechas e valores. Toda a verba arrecadada, no total de R$ 2.760, foi doada à ONG Cabelegria (www.cabelegria.org). Já os cabelos serão destinados à confecção de perucas para crianças e mulheres em tratamento oncológico. O presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Wanderley José Federighi, bem como desembargadores, juízes e servidores, prestigiaram a ação.
A iniciativa faz parte das ações do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama. A juíza assessora da Presidência do TJSP Mônica Gonzaga Arnoni destacou que o objetivo da iniciativa é “que as mulheres se conscientizem da necessidade de prevenção do câncer de mama, doença que tem cura e mais chances de sucesso no tratamento quando é diagnosticada antes”.
A estrutura para a ação foi montada no Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário paulista. Esta foi a 5ª edição presencial do Corte Solidário, a primeira desde 2019 em virtude da pandemia de Covid-19. O diretor da ONG Cabelegria, Wagner Fernandes, explicou que o formato do evento é o ideal para a organização arrecadar não apenas os cabelos, mas também os recursos financeiros para a confecção e distribuição das perucas. Ao todo, 15 cabeleireiros se revezaram para atender o público, e os cortes variaram entre R$ 20, com doação das mechas, e R$ 30, sem doação das mechas.
A servidora do TJSP Percida Adourian Ramos se inspirou no caso da irmã caçula, que teve câncer de mama. “Hoje eu sou doadora de sangue regularmente, e vi a possibilidade também de doar os cabelos. Em função da pandemia, fiquei um tempão sem fazer nenhum corte, e agora estou unindo o útil ao agradável e fazendo uma boa ação”, pontuou. O servidor Renato Miyoshi Kaida passou por uma situação semelhante em sua família, com a tia, que, durante o tratamento de câncer de mama, acabou perdendo o cabelo e passou pelo procedimento de mastectomia. “Hoje em dia, ela está bem, mas foi muito difícil, porque afeta muito a autoestima e a autoimagem da pessoa.”
Já quem participou do Corte Solidário doando sua mão de obra descreve o sentimento como único, caso do cabeleireiro Ernesto Paulelli Neto: “Quando você sai e vê aquele trabalho pronto, de doação, é maravilhoso, é indescritível, e é sempre a mesma sensação há 30 anos”. O cabeleireiro Marcio Takeshi Miyashiro afirmou que é muito gratificante poder contribuir e ajudar outras pessoas por meio da própria profissão. “Acho muito bacana as pessoas saberem que podem ajudar sendo voluntárias, com seu trabalho manual. Além disso, tem a questão da divulgação e conscientização que são essenciais”, acrescentou.
Comunicação Social TJSP – MB (texto) / KS (fotos)
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