Estudantes universitários realizam sessão de julgamento simulada no Palácio da Justiça
Simulação de sustentações orais em Câmara Cível.
Estudantes de Direito da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) e da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) participaram de uma sessão de julgamento simulada no Palácio da Justiça, nesta sexta-feira (7). Após diversas simulações de Tribunais do Júri nos últimos anos, esta foi a primeira vez que o TJSP realizou uma sessão em segunda instância com universitários.
O julgamento simulado foi presidido pelo juiz da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera, Celso Maziteli Neto. A turma julgadora foi composta também pelo coordenador do curso de Direito da Unicsul, professor Wellington Ferreira de Amorim, e pelo coordenador do curso de Direito da Unicid, professor Eduardo Ganymedes Costa. A banca avaliadora também contou com os professores Emilio Tadachi Shima (Unicsul), Edson Ganymedes Costa (Unicid) e Marcelo Ferreira Marella (Unicid).
Cerca de 45 alunos do 7º ao 10º período da graduação participaram do evento realizado no Tribunal do Júri. Dez deles realizaram sustentações orais sobre um caso cível em que foi negado ao apelante, por parte do plano de saúde, o fornecimento de medicamentos para o tratamento de uma doença.
Durante as sustentações, os participantes foram avaliados por critérios como fundamentação legal pertinente, abordagem das teses cabíveis, raciocínio jurídico, jurisprudência doutrinária, desenvoltura e entonação vocal. O primeiro colocado do concurso foi o aluno João Pedro de Freitas Rodrigues, seguido por Roberto Selmer Júnior e Marcelo Nogueira da Silva, todos da Unicsul. Ao final, os estudantes receberam um certificado de participação no julgamento simulado.
Em nome do Tribunal de Justiça de São Paulo, o juiz Celso Maziteli Neto parabenizou o grupo de alunos pela coragem e qualidade das sustentações, ressaltando a importância da sessão simulada na formação profissional desses estudantes. “É extremamente relevante que iniciativas como essa aconteçam ainda no ambiente acadêmico e no contato com professores, porque precisamos dar segurança aos nossos futuros profissionais, para que tenham a audácia e ambição pra enfrentar os desafios da carreira jurídica, que serão muitos”, disse o magistrado.
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Comunicação Social TJSP – RD (texto) / KS e RO (fotos)
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