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Abril marca conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista

Campanhas combatem estigma e discriminação.
 
Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo e o mês marca a campanha de combate à discriminação e ao estigma contra pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O TEA é caracterizado por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Uma das particularidades do autismo é a gama restrita de interesses e atividades realizadas de forma repetitiva, mas o quadro clínico é bastante variado e os sintomas aparecem em diferentes níveis de intensidade.  
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem autismo. A legislação brasileira considera autistas pessoas com deficiência e, de acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.
O símbolo da iniciativa é uma fita de quebra-cabeças com peças em diversas cores, representando a diversidade e complexidade do autismo, e foi adotada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em sua página oficial. O Judiciário paulista participa do movimento por meio de campanha nas redes sociais e e-mails institucionais. Além disso, a Diretoria de Apoio aos Servidores (Daps) promoveu, na última terça-feira (4) o workshop virtual TEA – Transtorno do Espectro Autista, com a promotora de Justiça Sandra Lucia Garcia Massud e o médico neuropediatra Marcone de Souza de Oliveira.
 
A importância do tratamento adequado
Quem tem TEA precisa de tratamento multidisciplinar e personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra. O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, feito a partir da observação da criança, entrevistas com os pais/responsáveis e aplicação de instrumentos específicos. Por isso, é muito importante estar atento à possíveis sinais desde a primeira infância, uma vez que o estigma e a discriminação dificultam a identificação e, consequentemente, o tratamento. 
Não há cura para o TEA, porém, existem terapias adequadas que permitem um desenvolvimento saudável e minimizam os traços ao longo do tempo. O tratamento comportamental e programas de treinamento de habilidades para os pais/responsáveis podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, impactando positivamente no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas com autismo.
 
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / internet (foto) 
 
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