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EPM promove curso de formação de instrutores de expositores das Oficinas de Divórcio e Parentalidade

Alunos foram indicados pelos Nupemecs de sete tribunais.
 
A Escola Paulista da Magistratura (EPM), iniciou, na última segunda-feira (18), o curso Formação de instrutores de expositores das Oficinas de Divórcio e Parentalidade, ministrado de maneira on-line para expositores das Oficinas de Divórcio e Parentalidade indicados pelos Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemecs) dos tribunais de Justiça de São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.
A juíza Vanessa Aufiero da Rocha, coordenadora do curso, agradeceu a todos que colaboraram para o desenvolvimento das Oficinas de Divórcio e Parentalidade e aos participantes do curso, salientando que multiplicarão o trabalho. “Estamos aqui para compartilhar experiências e instrumentalizá-los para que possam levar adiante essas capacitações. Vocês já vivem e respiram a cultura da paz, portanto, o nosso objetivo é cuidar dessa conexão, que vai nos alimentar e nos manter coesos para que juntos possamos levar adiante essa missão”, frisou.
As aulas são ministradas pela própria magistrada, pela psicóloga e mediadora familiar Fabiana Cristina Aidar da Silva, pela psicóloga judiciária Cristina Palason Moreira Cotrim e pelas servidoras do Nupemec do TJSP Maria Auxiliadora Lima e Sueleni Pereira Valério Chung. O curso visa desenvolver a habilidade docente para formar expositores acerca de temas como a conceituação, objetivos e metodologia da Oficina de Parentalidade e Divórcio, alienação parental, comunicação não violenta, empatia, oficina de pais, de crianças e de adolescentes, legislação e aspectos práticos da organização dos cursos e de implantação nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs).
A Oficina da Parentalidade, ou Oficina de Pais e Filhos, teve início na comarca de São Vicente (SP) e foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Recomendação nº 50/2014 como política pública na resolução e prevenção de conflitos familiares. Sua implantação nos Cejuscs de São Paulo foi regulamentada pelo Provimento nº 2.327/2016 do Conselho Superior da Magistratura como instrumento para estabilização, harmonização e pacificação das relações familiares em fase de transição familiar, devido à ruptura do laço conjugal dos pais (divórcios e dissoluções de uniões estáveis).
 
Comunicação Social TJSP – MA (texto) / Reprodução (imagem)
 
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