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EJUS e CIJ realizam palestra sobre fortalecimento da conexão entre adultos e jovens

Carmen Carvalho falou sobre construção de relações saudáveis.
 
A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo realizaram, na sexta-feira (6), a palestra Estratégias para fortalecer a conexão entre adultos e jovens, ministrada pela psicóloga Carmen Silvia Cintra Torres de Carvalho. O evento teve 360 participantes nas modalidades presencial e on-line e contou com abertura e condução dos trabalhos do juiz Egberto de Almeida Penido, integrante da CIJ.
Carmen abordou a dificuldade que muitos pais têm para se conectar com os filhos: “São frequentes os relatos de que os filhos não escutam, desobedecem, se afastam na adolescência e não reconhecem tudo o que foi feito pelos genitores, gerando um sentimento de ingratidão”. Por outro lado, as crianças e os adolescentes se queixam de não serem aceitos como são. “Existem dois polos que se amam, se desejam, mas é como se estivessem em lados opostos de uma ponte que não sabem atravessar”, disse. 
Ela explicou o conceito de vínculo, união com características duradouras, de laços e elos de conexão, ligado às relações recíprocas baseadas nos pilares de conhecimento, reconhecimento, ódio e amor. “É uma definição bastante complexa, mas me aterei a duas palavras, reciprocidade e amor, porque traduzem a essência da construção do vínculo”, afirmou. Ela também abordou as atitudes nas relações entre adultos e jovens e pontuou que toda atitude é a expressão do pensamento (conceitos, ideias e crenças), dos sentimentos e necessidades, e a maneira como os pais compreendem o seu papel de educadores determinará a forma como expressam o amor.
A expositora destacou, ainda, aspectos para a construção de relacionamentos saudáveis, como apoio emocional, incentivo, presença acolhedora e carinho. Outra questão levantada foram as escolhas. “Devemos ensinar nossos filhos a escolher. Quantas vezes tenho que frustrar o meu desejo por desistir de uma coisa que eu queria muito?”, questionou. Por fim, salientou que educar pelo medo tem implicações, como a culpa, e faz com que a criança cresça com a autoestima rebaixada, reproduzindo o ciclo de violência. “Colocar limites por meio da compreensão e do diálogo ensina sobre respeito e responsabilidade pelas próprias ações. Conversar sem julgar legitima a criança. Ela entende que tem valor para você e isso cria uma conexão”, concluiu.
 
Comunicação Social TJSP – MB (texto e fotos)
 
 
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