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Compromisso com a Justiça: a marca dos servidores do TJSP

Tribunal conta com cerca de 40 mil servidores.
 
O maior Tribunal de Justiça do país em número de processos e magistrados é também aquele que conta com a mais robusta força de trabalho: são cerca de 40 mil servidores espalhados pelas 320 comarcas do estado. Cada um carrega consigo a tarefa de conduzir inúmeras demandas e, dessa forma, contribuir para manter o Judiciário paulista no patamar de grandeza que sempre ocupou em quase 150 anos de história.
São 21.705 servidoras e 17.569 servidores, que dão todo o suporte aos cerca de 2,5 mil magistrados do estado, nas áreas jurisdicional e administrativa. Fortalecer o quadro de funcionários tem sido uma das marcas da atual gestão do TJSP: 3.583 novos servidores – quase 10% do total – ingressaram no biênio 2022/2023 (até outubro deste ano), provenientes de concursos públicos. Além disso, há outros certames em andamento para os cargos de escrevente técnico judiciário, oficial de Justiça, assistente social, psicólogo, médico, enfermeiro, administrador judiciário e contador. “Se, sozinhos, somos responsáveis por 27% da movimentação processual do país, promover Justiça com celeridade e qualidade só é possível porque contamos, indubitavelmente, com o mais preparado e dedicado corpo de magistrados e servidores, que se particulariza, ainda, pela ética e pelo devotamento à causa pública”, assevera o presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe.
Mais do que quantidade, o Judiciário paulista se preocupa com a qualidade de seu quadro funcional. Em 2014, foi criada a Escola Judicial dos Servidores (EJUS), vinculada à Escola Paulista da Magistratura (EPM), que tem como objetivo a capacitação de funcionários por meio de cursos, palestras, workshops e grupos de estudo com abordagem multidisciplinar. Em quase uma década de existência, a EJUS já expediu cerca de 400 mil certificados em mais de 3,8 mil eventos. Além da EJUS, a EPM também disponibiliza cursos que podem ser realizados por servidores, incluindo programas de pós-graduação em Direito.
A Presidência do TJSP mantém um canal ativo de comunicação com seus funcionários por meio da Diretoria de Apoio aos Servidores (Daps), que atua na orientação, diagnóstico e resolução de problemas de caráter funcional e estrutural, sendo responsável, entre outras atribuições, pela Seção de Acessibilidade e Inclusão, pelo recebimento de denúncias de assédio e pela realização de inúmeras palestras voltadas aos servidores, englobando diversos temas.
 
Homenagens
 
No sábado, 28 de outubro, foi celebrado o Dia do Servidor Público – data estabelecida em lei desde 1943 para reconhecer esses profissionais de todo o Brasil. No TJSP, um sentimento permeia os 39.274 funcionários: a dedicação à Justiça e o compromisso com a melhor prestação jurisdicional.
Contribuir para o dia a dia do Judiciário paulista tem sido a missão de Eduardo Siccone Neto há quase quatro décadas: ele ingressou no TJSP em 1985 e, desde então, atua no Gabinete de Apoio ao Palácio da Justiça. Para o diretor, a relação com o Tribunal é de contribuição mútua. “Sinto-me um vencedor, pois consegui ascender profissionalmente e, da melhor maneira possível, dei a minha contribuição para o crescimento deste Tribunal. Entrei muito jovem e inexperiente e, aqui, consegui e aprendi tudo o que tenho e sou hoje”, afirma.
Na última semana, Eduardo completou 38 anos de ingresso no TJSP e foi um dos 83 agraciados com o “Diploma Ramos de Azevedo”, condecoração concedida pelo Tribunal do Justiça, desde 2013, a servidores e profissionais do Direito pelos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário. Confira a lista completa dos homenageados deste ano, em solenidade realizada na última quinta (26). “Foi um reconhecimento por esses 38 anos de prestação de serviços, mas extensivo a todas as pessoas com quem trabalhei, que sempre me ensinaram, ajudaram e fizeram com que eu recebesse essa homenagem”, diz.
O escrevente técnico judiciário Emilio Carlos Úbida, que atua no 1º Ofício da Comarca de Guariba, também foi homenageado com o diploma. Com sua história de 38 anos no Tribunal, passou pelas comarcas de Ribeirão Preto e Capital, e está a poucos meses de sua aposentadoria. O servidor fala com orgulho de sua jornada e do papel dos funcionários públicos. “Defino minha trajetória no TJSP como a razão do meu viver, onde me dediquei de corpo e alma em todos os setores que tive o privilégio de conhecer. A Justiça sem os servidores não é absolutamente nada, pois não faria sentido sem o movimento da máquina judiciária do maior Tribunal do país”, diz o escrevente, que relembrou com carinho a entrega do diploma. “Quando entrei no Palácio com meus três filhos, a emoção foi indescritível. Não tem preço o que vivi nessa solenidade.”
Emoção também sentida por Vera Lucia Pedi Amorim, que atravessou os mais de 500 quilômetros que separam São Paulo de Araçatuba, onde atua como supervisora na Administração do fórum, para receber o diploma. Ela também trabalhou no Foro Regional de Itaquera e na Secretaria da Magistratura. “Receber essa condecoração foi muito especial, uma forma de reconhecimento do meu trabalho prestado ao TJSP, aos juízes e aos jurisdicionados. Sempre procurei fazer o meu melhor, porque vidas dependem de nós”, diz a servidora, que completa, em dezembro, 31 anos no Tribunal de Justiça.
Já a agente operacional judiciária Ivanilde da Cruz Teixeira, que atualmente trabalha na copa do fórum de Campinas, reitera a alegria de colaborar com o Poder Judiciário há 41 anos. “É sempre um prazer vir trabalhar. O TJ é tudo pra mim”, diz mais uma homenageada com o Diploma Ramos de Azevedo. “Nunca tinha vivido uma emoção igual no Tribunal. Agradeço a todos pela homenagem.”
 
N.R.: Texto originalmente publicado no DJE de 1º/11/23
 
Comunicação Social TJSP – RD (texto) / KS (fotos) / MK (arte) 
 
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