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Agenda 150 Anos homenageia desembargador Benedicto Jorge Farah

        A bondade e a cordialidade do desembargador Benedicto Jorge Farah foram lembradas ontem (19) por seus familiares, magistrados, advogados e amigos na mais recente edição da Agenda 150 Anos de Memória Histórica do Tribunal de Justiça Bandeirante. “Estamos cumprindo nosso dever de gratidão e reconhecimento àqueles que fizeram do Tribunal o que ele é hoje”, afirmou o presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini.

        O orador em nome da Corte paulista foi o desembargador Dimas Borelli Thomaz Júnior, grande amigo do homenageado. Ele falou sobre as qualidades de Farah com bom humor, mencionando casos pitorescos protagonizados pelos dois. Mas a emoção também tomou conta do discurso de Dimas Borelli. “Senhoras e senhores, ficamos órfãos da dignidade, viúvos da honradez de Jorge Farah, da alegria, do carinho com que ele olhava para cada um de nós”, discursou.

        Benedicto Jorge Farah nasceu em 3 de março de 1937 na cidade de Socorro, São Paulo. Formou-se como bacharel em Direito pela Universidade Católica de Campinas, turma de 1961. Foi advogado, auditor da Fazenda e diretor do Serviço de Pessoal do Departamento de Edifícios e Obras Públicas antes de ingressar na Magistratura como juiz substituto, em 1979, na comarca de Batatais. Nas décadas seguintes representou a Justiça em muitas cidades do Estado, até que foi promovido ao 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, em 1997. Permaneceu no cargo até 2005, quando foi alçado ao posto de desembargador, função que desempenhou até sua aposentadoria, no ano de 2007. Faleceu em 2010, aos 73 anos, e hoje dá nome ao auditório do Fórum Campinas (Cidade Judiciária) e ao Fórum de Capão Bonito.

        Em nome da família falou Carlos Eduardo Farah, filho do homenageado. Ele agradeceu a presença de todos. “Homem humilde, mas de personalidade cativante, cuja existência traduziu o significado de seu nome de origem latina, grega e árabe: Benedicto Jorge Farah, ou Bendito Agricultor (semeador) de Alegria”.

        Por fim, coube ao presidente do TJSP encerrar a solenidade. Para ele, o homenageado foi um exemplo de que “a Justiça pode sim ser mais humana, mais sensível e mais caridosa”. 

        Participaram também da solenidade o vice-presidente do TJSP, desembargador Eros Piceli; o presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Artur Marques da Silva Filho; o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Mair Anafe; o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco; o ministro Massami Uyeda; o presidente da Academia Brasileira de Direito Criminal, secretário-geral executivo da Academia de Jurisprudentes da Língua Portuguesa e diretor do Departamento de Relações Institucionais da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Marco Antonio Marques da Silva, representando o presidente da Apamagis; o juiz assessor e chefe do Gabinete Civil da Presidência do TJSP, Ricardo Felício Scaff; o procurador do Estado e diretor da Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado, Daniel Smolentzov, representando o procurador-geral do Estado; o presidente da Comissão de Resgate da Memória da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo, José de Ávila Cruz, representando o presidente; o presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo, José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro; o oficial do Registro Civil do 4º Subdistrito de Nossa Senhora do Ó, Rodrigo da Costa Dantas, representando a Arpen/SP; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, cel PM Washington Luiz Gonçalves Pestana; o delegado chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, Fábio Augusto Pinto; o chefe de gabinete da Presidência do TJSP e decano da Academia Paulista de Letras, poeta Paulo Bomfim; a viúva do homenageado, Maria José Baptistella Farah; os filhos Luís Roberto Farah e Ana Paula Farah; demais desembargadores, juízes, familiares e amigos.


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        Comunicação Social TJSP – GA (texto) / AC (fotos)
        
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