Curso de Formação Inicial de Juízes aborda memória do Poder Judiciário paulista
Participantes conheceram o Museu e o Palácio da Justiça.
O Curso de Formação Inicial dos Juízes do 188º Concurso de Ingresso na Magistratura abordou na manhã de hoje (10) a memória do Poder Judiciário de São Paulo e atribuições da Vice-Presidência. O evento contou com a presença de juízes e desembargadores, que levaram informações e compartilharam experiências com os 83 novos magistrados da Corte. De forma virtual, em razão das atuais regras de distanciamento social, os alunos do curso participaram de visita monitorada e puderam conhecer um pouco mais do Museu do TJSP e do Palácio da Justiça.
A abertura dos trabalhos foi feita pelo diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM), desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez, que falou da satisfação e honra de receber todos os participantes. Em seguida, o vice-presidente do TJSP, desembargador Luis Soares de Mello, contou sobre o trabalho administrativo da Vice-Presidência, citou o Conselho Superior da Magistratura e o Órgão Especial, abordou a importância da Câmara Especial, compartilhou um pouco de sua trajetória e deu orientações aos novos juízes. “Vocês serão nós amanhã. Fizemos e estamos fazendo a história do tribunal, deixando marcas, registros e ações. Vocês todos, tenham certeza, serão o futuro desta Corte bandeirante. Daqui sairão desembargadores, presidentes, vice-presidentes, presidentes de Seção. Espero que vocês vivam intensamente cada dia da Magistratura, cada momento, ação e audiência”, afirmou o desembargador.
A coordenadora do Museu do Tribunal de Justiça e conselheira da EPM, desembargadora Luciana de Almeida Prado Bresciani, conversou com os novos juízes sobre a carreira de magistrado e a importância da preservação da memória do Judiciário. “Logo mais vou completar 34 anos de Magistratura. Já são oito anos como desembargadora e cinco como juíza substituta em 2º grau. Posso afirmar que a empolgação é a mesma de quando assumi o cargo aos 23 anos”, disse. “Gostaria que a sensação de pertencimento ao TJ fique mais presente em vocês a partir desta exposição. Quero que se sintam abraçados e parte do nosso tribunal. Na atividade jurisdicional, vocês são os maiores espelhos da Justiça e responsáveis pela preservação e divulgação da memória do Poder Judiciário paulista”, completou.
Depois foram apresentados vídeos das visitas monitoradas virtuais que são realizadas no Palácio da Justiça e no Museu do TJSP. Os novos juízes puderam conhecer mais sobre a história, arquitetura e acervo dos locais símbolos da Corte paulista.
O coordenador-geral do curso, juiz substituto em 2º grau Marcos Pimentel Tamassia, acrescentou que os novos juízes provenientes de outros estados terão a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura paulista e da ligação do TJSP com a Revolução de 1932, citada nos vídeos de exposição. O magistrado ainda ressaltou que espera que o vitaliciamento dessa nova turma de juízes ocorra de forma presencial no Salão dos Passos Perdidos, no Palácio da Justiça. “Estou com muita saudade de andar pelos corredores em dia de sessão”, fazendo referência ao atual momento de trabalho remoto.
Também participaram do encontro a juíza assessora da Vice-Presidência Alice Galhano Pereira da Silva; o integrante do Comitê do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenador do Núcleo de Estudos em História e Memória da EPM, juiz Carlos Alexandre Böttcher; e os juízes integrantes da coordenação do curso Ana Rita de Figueiredo Nery, André Carvalho e Silva de Almeida, Antonio Maria Patiño Zorz, Guilherme de Siqueira Pastore e Marcelo Franzin Paulo; além de servidores integrantes da equipe do Museu do TJSP e do Palácio da Justiça.
Comunicação Social TJSP – SB (texto) / KS (fotos)
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