Coordenadoria da Infância e Juventude homenageia desembargador Antonio Carlos Malheiros em solenidade virtual
Magistrado faleceu há um mês.
A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo realizou, na última sexta-feira (16), uma homenagem ao desembargador Antonio Carlos Malheiros, falecido em 17 de março. Magistrados e servidores reuniram-se virtualmente para celebrar a memória do amigo e magistrado exemplar.
O desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, coordenador da CIJ, iniciou o memorial tecendo elogios ao colega. “Malheiros foi e sempre será um ícone de pessoa, que levava a vida sempre pensando no próximo e cuidando dos outros. Ele era tão dedicado a isso que por vezes esquecia de se cuidar. Seu objetivo de vida era que as pessoas fossem felizes e que pudessem ter uma vida digna”, disse.
Torres de Carvalho ressaltou a importância do homenageado para a área da Infância e Juventude e para o Tribunal de Justiça de São Paulo em geral. “Na CIJ ele foi fundamental, tanto na sua criação quanto no seu desenvolvimento. Era a figura maior da Coordenadoria e deixou um legado inesquecível.” O magistrado afirmou que Antonio Carlos Malheiros sempre foi um membro atuante do Tribunal e um juiz que sabia dosar a técnica com o coração. “Ele tinha a capacidade de olhar através das páginas dos processos e enxergar a figura humana que estava por detrás daquele pedaço de papel.”
Em seguida foram exibidos vídeos com tributos ao homenageado. O primeiro deles trouxe pensamentos do desembargador. “Desde jovem aprendi que temos que resgatar as crianças e não parei mais de correr atrás desse objetivo. Quando cheguei à Coordenadoria esse trabalho se tornou muito mais completo. É a visão mais humana do Judiciário para essa causa”, disse certa vez. No segundo vídeo, magistrados, servidores, colegas e amigos rememoraram Antonio Carlos Malheiros e relembraram histórias inspiradoras que o envolveram.
Primeiro a falar, o presidente do TJSP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, classificou o homenageado como uma alma nobre, “um homem gentil, alegre e sempre preocupado com o próximo”. Para o vice-presidente da Corte, desembargador Luis Soares de Mello, Antonio Carlos Malheiros “era único, marcante e doce no falar, no comportamento e nas ações”. O corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Mair Anafe, citou o amigo como “a pessoa certa para horas incertas, sempre pronto para poder ajudar”. “Todos que ele ajudava, ele adotava. Ele não desistia de ninguém”, disse.
A bondade foi o que mais marcou a coordenadora da DAIJ1, Silvia Nascimento Penha. “O doutor Malheiros muitas vezes surpreendia a gente, porque não perdia uma oportunidade, sequer, de ser generoso e solidário”, afirmou. De acordo com o juiz Samuel Karasin, titular da Vara da Infância e da Juventude de Osasco, a genialidade de Antonio Carlos Malheiros estava em combinar um grande amor pela humanidade e um grande desejo pela mudança social, com “uma escuta muito fina”. A juíza Mônica Ribeiro de Souza, titular da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional do Ipiranga, classificou o desembargador como alguém que encantava por onde passava, “com a sua doçura, seu bom humor, com seu afeto”. “Era sempre uma presença iluminada. Parecia que estava sempre a serviço do próximo, acolhedor, disponível.”
Viúva de Antonio Carlos Malheiros, Christina Papisckys da Motta falou, emocionada, do “Antonio marido, pai, avô e cunhado”. “Eu não tive um marido, eu tive o maior e melhor cúmplice que a vida poderia me dar. Foram 25 anos de companheirismo, parceria, amizade, troca. Ele acolhia a todos. Na família era o tio admirado, o avô extremamente participativo, o cozinheiro dos finais de semana. Ele nos ensinou, através de seu exemplo, a gentileza e o amor para com as pessoas e a vida.”
Comunicação Social TJSP – AA (texto) / AC e PS (reprodução e arte)
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