Mortes em Cunha - esclarecimento à população e à imprensa

        Em relação às notícias publicadas nos meios de comunicação sobre a condução do caso que envolve a morte das estudantes Josely Laurentina e Juliana Vânia de Oliveira da cidade de Cunha, no interior de São Paulo, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça esclarece que: 
        1º) O desaparecimento das menores ocorreu no dia 23 de março de 2011;
        2º) Após diligências para o encontro das adolescentes, sem êxito, foi formulado pela autoridade policial pedido de quebra do sigilo telefônico, com objetivo de localizar o paradeiro das menores através do rastreamento das ligações efetuadas pelos celulares. O pedido, que contou com a manifestação favorável do Ministério Público, foi deferido, mas, infelizmente, sem resultado prático;
        3º) Em continuidade às investigações, foram localizados os corpos das menores no dia 28. O caso continua sob investigação, em fase de inquérito policial, com a oitiva de testemunhas e realização de perícias; 
        4º) Na madrugada desta terça-feira (29), houve representação da autoridade policial para a prisão temporária de suspeita, que mantinha envolvimento amoroso com o principal suspeito. O Poder Judiciário de Cunha indeferiu o pedido porque, até o momento, não há comprovação da participação e elementos para o indiciamento;
        5º) Durante o expediente desta terça-feira (29) foi formulada representação pelo representante do Ministério Público para a decretação da prisão temporária do principal suspeito até o momento, que foi deferido, expedindo-se o respectivo mandado. Considerando-se tratar de foragido do sistema prisional, sua prisão independe do presente mandado. 
        A Justiça de Cunha continua atenta para analisar, com a devida imparcialidade, todos os pedidos formulados pela autoridade policial e pelo Ministério Público.

 

        Assessoria de Imprensa TJSP - RS (texto) / DS (arte)

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