Na Virada Cultural, vários servidores apresentaram sua arte e foram destaque
         
        O TJSP participou neste final de semana da 7ª Virada Cultural de São Paulo, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo desde 2005.
        O Palácio da Justiça e o Museu do Tribunal receberam público de várias idades, desde a manhã de sábado para visitas monitoradas. Os visitantes tiveram acesso às salas desembargador Emeric Levai, Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim e Sala Ministro Costa Manso. 
        No domingo, a abertura do evento no Salão do Júri do Palácio da Justiça mais de cem pessoas lotaram o espaço, durante a apresentação do Coral Paulistano, sob a regência de Tiago Pinheiro. Ao término, o público aplaudiu de pé, manifestando assim sua satisfação por ter apreciado um espetáculo tão especial.
        O Palacete Conde de Sarzedas iniciou a programação com o Coral Shrasheret Wizo, da comunidade judaica, que apresentou músicas do cancioneiro em alguns de seus principais idiomas, divulgando sua cultura. O coral esteve sob a regência da maestrina Sima Halpern, tendo como assistente a pianista Abigail Wimer e como coordenadora, Berta Kramer.
        Servidor e artista - Na sequência, aconteceu a contação de estória, com Andrea Maria Nogueira da ONG Viva e Deixe Viver; Márcia Deboni apresentou um show musical MPB. As duas, além de artistas, são servidoras do Judiciário.  Às 16 horas, foi a vez de Cristiane Milene C. Albieri (violão) e Sonia Regina Silva (poesia) apresentarem seus trabalhos.
        A servidora Luci Florentino Domingues Rolo esteve no Palacete prestigiando o evento ao lado de seu marido e não foi a primeira vez: "todos os anos venho, pois é uma oportunidade de ver colegas de trabalho se apresentando como artistas”, disse ela.
        O encerramento do evento envolveu piano, violão, poesia e dança, no ‘Café com Poesia’, sob a coordenação de Alexandre Jazara. Vários artistas se apresentaram, entre eles o índio Feitosa de Guairacá, que cantou uma poesia em homenagem às mulheres e a cantora Eliana Messias, que animou a plateia, ao interpretar canções como 'Trem das Onze', de Adoniran Barbosa. 
        As atividades no Palacete Conde de Sarzedas, local que abriga o Museu do Tribunal, contou com a participação do  servidor Alexsandro do Carmo,  que apresentou em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) alguns contos literários, músicas e poesias.
        Ao final, o poeta Paulo Bomfim foi homenageado, com a interpretação de sua poesia ‘Eu sou aquele menino’, por Alexandre Jazara. No Palácio da Justiça, suas poesias impressas em grandes banners espalhados por todo o salão principal do TJSP – o Salão dos Passos Perdidos - também lembrava o poeta. O espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim, no Palácio da Justiça, esteve aberto ao público para visitação. O local abriga obras, medalhas, homenagens, fotos e objetos. O príncipe dos poetas é secretário de Relações Institucionais do TJSP e decano da Academia Paulista de Letras.

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