Homenagens marcam a aposentadoria do desembargador Fernando Melo Bueno Filho após 48 anos na Magistratura

Desembargadores, amigos e familiares presentes na sessão.
 
O desembargador Fernando Melo Bueno Filho foi homenageado, hoje (19), por colegas da Magistratura e familiares, em sessão de julgamento da 35ª Câmara de Direito Privado, sua última antes da aposentadoria. O ato, realizado após exatos 48 anos de judicatura, foi conduzido pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, na presença do vice-presidente e do corregedor-geral da Justiça, desembargadores Artur Cesar Beretta da Silveira e Francisco Eduardo Loureiro, respectivamente.
Fernando Torres Garcia falou sobre a carreira do colega e lembrou da época em que judicaram na 2ª Vara Criminal da Lapa. “Desde então, conheci a fama de bom juiz que Melo Bueno sempre teve. É um magistrado agregador, que hoje despe a toga com a mesma galhardia que a vestiu há praticamente 50 anos. Parabéns pela brilhante carreira”, declarou o chefe do Judiciário paulista.
O vice-presidente do TJSP, desembargador Beretta da Silveira, enalteceu a amizade com Melo Bueno. “É com alegria e tristeza que vejo esse momento chegar. Tenho certeza de que usará a aposentadoria para ficar ainda mais com a família.  Receba o meu grande abraço”, afirmou. O corregedor Francisco Loureiro, destacou os atributos do homenageado. “O que faz um grande magistrado não é só conhecimento jurídico, mas empatia e humanidade. Melo Bueno sempre teve essas qualidades fundamentais”, afirmou. 
Em seguida, foi a vez dos colegas da 35ª Câmara de Direito Privado expressarem seus votos. “Essa sala lotada representa o carinho do TJSP com nosso homenageado”, destacou o presidente do colegiado, desembargador Samuel Francisco Mourão Neto. O diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM), desembargador Gilson Delgado Miranda, que também integra a Câmara, evidenciou a “marcante sensibilidade, decisões sempre empáticas e compromisso inabalável com a Justiça”.
Em nome das colegas – a desembargadora Ana Maria Alonso Baldy e a juíza substituta em 2º grau Claudia de Lima Menge – o desembargador Flávio Abramovici classificou o amigo como “excelente magistrado, culto, dedicado e afável”. 
Fernando Melo Bueno Filho também recebeu homenagens de suas filhas, as advogadas Juliana Petiz Melo Bueno e Fernanda Melo Bueno Bassitt. Elas falaram do incentivo que receberam do pai durante a vida, que contribuiu na escolha pela profissão. “Foi assim que aprendemos a ser advogadas: diante de um pai e juiz, que desde os seus 26 anos colaborou para a Magistratura de São Paulo. Vocacionado, sempre pautou nossa educação com a mesma imparcialidade e atenção com que julga os processos”, lembraram. “Que as próximas gerações da nossa família venham com esse amor pelo Direito, e, principalmente, com a sua bondade.”
Melo Bueno agradeceu a todos e relembrou o começo de sua trajetória, iniciada neste mesmo 19 de agosto, há exatos 48 anos. “Cursando a faculdade, comparecia nesta sala para assistir aos exames orais, onde também fiz meu, ouvi a lista dos aprovados e agora me despeço da carreira”, declarou. “Exerci a judicatura com independência e presteza, o que me traz uma sensação de alívio e contentamento por chegar a este momento com a consciência tranquila do dever cumprido e uma imensa satisfação”, acrescentou.
Também prestigiaram a sessão o presidente do TJSP no biênio 2022/2023, desembargador Ricardo Mair Anafe; os integrantes da 36ª Câmara de Direito Privado, desembargadores Lidia Maria Andrade Conceição (presidente), José Henrique Arantes Theodoro, Pedro Luiz Baccarat da Silva e Walter Cesar Incontri Exner; os familiares do homenageado, Roseli Petiz Melo Bueno (esposa), Lara Bassitt (neta) e Thomaz Nader Bassitt (genro); muitos desembargadores, juízes, amigos, colegas servidores e convidados. 
 
Trajetória - Fernando Melo Bueno Filho nasceu em São Paulo (SP), em 1949. Graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), turma de 1974. Ingressou na Magistratura em 1976. Foi nomeado juiz substituto para a 18ª Circunscrição Judiciária (CJ), com sede em Jales, em 1977, sendo removido para a 12ª CJ, com sede em Araraquara, no ano seguinte. Atuou também nas comarcas de Nova Granada, Araraquara, Leme e na Capital. Foi removido ao cargo de juiz substituto em 2º Grau em 1992, e juiz do 2º Tribunal de Alçada de São Paulo em 1995. Nomeado desembargador em 2005.
 
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / KS (fotos)
 
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