Adote um Boa-Noite completa sete anos realizando sonhos
Projeto já viabilizou 65 adoções.
“Boa-noite” é uma expressão simples, mas que pode contribuir para a felicidade de muitas crianças e adolescentes. Pensando nos que deixam de receber um beijo dos pais ao se deitarem para dormir, o Tribunal de Justiça de São Paulo criou, em outubro de 2017, o projeto Adote um Boa-Noite, que estimula a adoção de grupos de irmãos, crianças com mais de oito anos e/ou com alguma deficiência. Até agosto, o programa viabilizou a adoção de 65 crianças e adolescentes, tem 88 jovens cadastrados e mais de 30 processos em andamento, numa atuação conjunta entre a Corregedoria Geral da Justiça e 80 varas da infância e da juventude do Estado de São Paulo.
Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde 2019, houve 5.812 adoções no estado de São Paulo. Destas, 2.715, ou seja, cerca de 47%, foram de crianças de até dois anos de idade. As crianças de dois até oito anos de idade ocupam outros 36% do total de adoções no período (2.073). Já os jovens de oito a 17 anos, que são a maioria, representam apenas 17% das adoções (1.024)
A ideia é dar visibilidade a esses jovens, mostrando-os como sujeitos de direitos e parte integrante da sociedade, pessoas com gostos, sonhos e objetivos de vida. Para isso, a página Adote um Boa-Noite divulga fotos e relatos de crianças e adolescentes acolhidos pelo Poder Judiciário e que têm poucas chances de adoção, destacando suas principais características. Todos os pretendentes precisam passar por uma avaliação antes de uma eventual aproximação. Confira a página do projeto.
Atualmente, em São Paulo, há 8,7 mil pretendentes cadastrados e 1,1 mil jovens disponíveis para adoção, sendo que 423 deles têm até oito anos e 704 têm de oito a 17 anos.
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / MS (arte) / F Nazca (ilustração)
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