Inaugurada Central de Intermediação em Libras do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães
Parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.
O Tribunal de Justiça de São Paulo inaugurou, ontem (5), a Central de Intermediação em Libras (CIL) do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães (Fórum Criminal da Barra Funda), responsável por mediar a comunicação de pessoas com deficiência auditiva que buscam o Judiciário, com o auxílio de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais para audiências e atendimento ao público. A ação é fruto de parceria do Poder Judiciário paulista, por intermédio da Diretoria de Apoio aos Servidores (Daps), com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) da Prefeitura de São Paulo. O TJSP já conta com duas unidades da CIL recém-inauguradas, nos fóruns João Mendes Júnior e Hely Lopes Meirelles.
O coordenador da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJSP e da Daps, desembargador Irineu Jorge Fava, destacou a evolução da acessibilidade no âmbito do Tribunal e frisou que o combate à discriminação é fundamental para o bem-estar das pessoas e para a eficiência do Judiciário. “Essas iniciativas mostram aquilo que tem norteado a filosofia da atual Presidência do TJSP: um tribunal feito por pessoas e para pessoas”, afirmou. “O ser humano está na ordem do dia, e, como toda pessoa merece o mesmo respeito, temos que trabalhar para garantir a acessibilidade cada vez mais ampla.”
A secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Silvia Regina Grecco, falou da importância de se ter outro olhar sobre os cidadãos, concentrando esforços na oferta de oportunidades. “A iniciativa beneficiará as pessoas com deficiência auditiva em um espaço em que se fala de Direito. As pessoas com deficiência são sujeitos de direito”, salientou.
O juiz diretor do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, Hélio Narvaez, representando o presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, se disse sensibilizado com a iniciativa e agradeceu aos envolvidos pelo empenho em torná-la realidade. “Por meio de ações como esta, conseguimos aproximar, quebrar barreiras e construir pontes. Nada disso seria possível sem a comunhão de ideias de todos os entes envolvidos”, declarou. “Estamos à disposição para colaborar com tudo o que for necessário para prestar uma jurisdição digna, humana, igualitária. Que esse seja o primeiro passo de uma longa caminhada buscando o bem comum.”
Também prestigiaram a cerimônia a juíza assessora da Presidência do TJSP Karina Ferraro Amarante Innocencio; o coordenador da Associação Paulista de Magistrados (Apagamis), juiz Fábio Aguiar Munhoz Soares, representando o presidente; o conselheiro secional da Ordem dos Advogados do Brasil, Mizael Conrado de Oliveira, representando a presidente da Seção São Paulo; a secretária adjunta da Pessoa com Deficiência do Município de São Paulo, Dika Vidal; o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, delegado Tiago Antonio Salvador, representando o delegado-geral; a chefe da Seção Administrativa Operacional do CJMMG, capitão PM Carolina Ribeiro Borges, representando o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP; Luigi Ricardo Loprete, representando a Comissão de Acessibilidade e Sustentabilidade do Tribunal de Justiça Militar; além de representantes de instituições, servidores e jurisdicionados.
Como funciona a CIL – A pessoa com deficiência auditiva ou surda fará a leitura de um QR Code disponibilizado na entrada do fórum, com auxílio e orientação de um agente de fiscalização. Será iniciado, então, um atendimento prévio com a Central, que fará a tradução simultânea da Língua Portuguesa para a Libras, por meio de videochamada com um intérprete. Depois, o usuário será encaminhado para uma sala, para a continuidade do atendimento por meio de equipamento acessível. Mais informações na página da SMPED.
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Comunicação Social TJSP – DM (texto) / RO (fotos)
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