“Juridiquês Não Tem Vez” completa cinco anos
Programa traz conhecimento jurídico em linguagem simples.
Há cinco anos, surgia o projeto “Juridiquês Não Tem Vez”, do Tribunal de Justiça de São Paulo, cujo nome traduz perfeitamente seu propósito: explicar temas ligados ao Direito utilizando linguagem simples. Termos técnicos são abordados em vídeos e podcasts, para que todos os interessados possam aprofundar seus conhecimentos sobre os assuntos que permeiam o Judiciário e, invariavelmente, impactam a sociedade como um todo.
O projeto começou em janeiro de 2020, com a proposta inicial de responder, em vídeos curtos, dúvidas enviadas por jurisdicionados. Poucos meses depois, o “Juridiquês Não Tem Vez” também passou a ser produzido em formato de podcast, com mais tempo para explanações sobre os temas – sempre com a participação de magistrados. “O Juridiquês surgiu como um instrumento para propiciar uma comunicação direta com a população, que é a destinatária do nosso trabalho, para que, por meio dessa interlocução, os cidadãos saibam quem são as pessoas que integram o Poder Judiciário e ouçam, da voz delas, a explicação de temas do cotidiano”, afirma o juiz Iberê de Castro Dias, apresentador e um dos idealizadores do podcast.
Nessa meia década, foram lançados 22 episódios, abordando assuntos como direitos do consumidor, infância e juventude, adoção, injúria racial e racismo, inventário, precatórios, recuperação judicial, entre outros. Vale destacar que o podcast desempenhou papel fundamental durante a pandemia, meses após seu lançamento, trazendo temas muito discutidos pela sociedade naquele período, como o cancelamento de contratos de turismo e o aumento da violência doméstica. “Foi uma situação absolutamente nova em todo o mundo e acabamos explorando esse lado de mostrar quais soluções o Direito tinha para apresentar”, diz o apresentador. O Juridiquês também difunde conhecimento sobre o ingresso na Magistratura e o funcionamento de unidades do TJSP, como os Núcleos Especializados de Justiça 4.0.
A consolidação do projeto se dá em um momento em que a discussão em prol da linguagem simples no Judiciário é amplificada em todo o Brasil, sobretudo pelo Pacto Nacional, estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para adoção de uma linguagem direta, compreensível e acessível em todos os atos processuais e na comunicação com a sociedade – diretrizes que norteiam o Judiciário paulista desde antes da adesão ao pacto. “Existem diversas formas de se fazer linguagem simples, mas nesse ponto de dialogar diretamente com a sociedade, acredito que houve um certo pioneirismo do Juridiquês”, diz o juiz Iberê de Castro Dias.
Todos os episódios do “Juridiquês Não Tem Vez” estão disponíveis nas plataformas de streaming Spotify, Apple e Deezer – acesse a página de podcasts do TJSP e confira essa e outras produções da Diretoria de Comunicação Social do TJSP, como o “Casos Forenses”. Os vídeos podem ser acessados na playlist do podcast no YouTube do Tribunal.
Todos os episódios do “Juridiquês Não Tem Vez” estão disponíveis nas plataformas de streaming Spotify, Apple e Deezer – acesse a página de podcasts do TJSP e confira essa e outras produções da Diretoria de Comunicação Social do TJSP, como o “Casos Forenses”. Os vídeos podem ser acessados na playlist do podcast no YouTube do Tribunal.
N.R.: Texto originalmente publicado no DJE de 29/1/25
Comunicação Social TJSP – RD (texto) / MK (layout)
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