O Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário paulista, recebe, a partir de hoje (13), o módulo itinerante da exposição comemorativa aos 150 anos do Liceu de Artes e Ofícios “Em Escalas: do macro ao micro – Retratos do Liceu na cidade de São Paulo”. A visitação é gratuita e aberta ao público, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 13 às 17 horas.

A mostra é uma versão reduzida da exposição que está em cartaz até junho no Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios (CCLAO) e revela a contribuição histórica da instituição sesquicentenária na arquitetura de São Paulo. Compõem o acervo itinerante, que estará disponível no Salão dos Passos Perdidos, hall de entrada do Palácio da Justiça, réplica digital de David, escultura de Michelangelo; câmara escura de orifício que revela uma imagem da fachada da Pinacoteca do Estado, primeira sede do Liceu, em seu projeto original; além de obras interativas e painéis informativos.

A exposição “Em Escalas: do macro ao micro – Retratos do Liceu na cidade de São Paulo” tem curadoria de Gustavo Curcio e cocuradoria de Fernanda Carvalho. Além da visitação presencial, e-book interativo e gratuito, acessível como audiobook, oferece uma experiência ainda mais detalhada sobre as 20 obras e seu impacto para a cidade.

 

Boa parte do mobiliário do Palácio da Justiça vem do Liceu, uma das instituições de ensino, arte e cultura mais notáveis do estado. A grande ligação entre ambos é a figura de Ramos de Azevedo, arquiteto responsável pelo projeto do Palácio da Justiça e integrante da diretoria da instituição entre o final do século XIX e o começo do século XX.

Das mãos dos mestres e artesãos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo vieram, por exemplo, os lustres de bronze que iluminam o Salão dos Passos Perdidos, o Salão do Júri e o Salão Nobre Ministro Costa Manso. O acervo também se faz presente nos móveis em madeira de lei das salas citadas e de outros espaços icônicos, como a Sala Advogado José Adriano Marrey Júnior, a Sala das Togas e os gabinetes dos integrantes do Conselho Superior da Magistratura. 

A contribuição artística do Liceu se estende, ainda, a caixilhos e portas de ferro, desenhos de serralheria, cerâmica e modelagem e até mesmo aos carrinhos de carregamento de processos. “A relação entre o TJSP e o Liceu, além de centenária, é bastante viva. Sem o Liceu, o Palácio da Justiça não seria da forma como conhecemos e como nos encantamos a cada passo traçado nesses corredores”, afirma o presidente da Comissão de Gestão da Memória da Corte e coordenador do Museu do TJSP, desembargador Octavio Augusto Machado de Barros Filho.

 

Data: a partir de 13 de março, das 13 às 17 horas

Local: Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça (Praça da Sé, s/nº - Sé, São Paulo – SP).

Entrada: gratuita

 

Comunicação Social TJSP – BL (texto) / MK (arte)

 

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