Aula Magna na Universidade Mackenzie é proferida pelo presidente do TJSP
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, esteve ontem (6), na Universidade Presbiteriana Mackenzie para proferir aula magna para um auditório lotado de alunos, professores e magistrados. Ivan Sartori, que se formou no Mackenzie, falou sobre “O gigantismo do Tribunal de Justiça de São Paulo”.
Ao fazer uso da palavra, o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, destacou o papel da universidade na colocação de pessoas de caráter no mercado de trabalho.
O coordenador do Núcleo de Prática Jurídica do Mackenzie, desembargador Roberto Nussinkis Mac Cracken, foi o encarregado de saudar o primeiro ‘mackenzista’ que a universidade recebia na condição de presidente do Tribunal de Justiça. Mac Cracken falou sobre o jovem acadêmico de Direito que era estudioso e atuante. “Não tenho dúvidas ao dizer que São Paulo teve sorte em ter à frente do Judiciário alguém preocupado com os jurisdicionados, preparado, que preserva a cidadania e não se omite. Rígido com os princípios fundamentais basilares. É a pessoa certa para o lugar certo.”
O diretor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Núncio Theophilo Neto, entregou ao desembargador Ivan Sartori a Medalha de Professor Honorário da Casa.
O presidente Ivan Sartori, que estava acompanhado de sua esposa Claudia Conde Sartori e do juiz assessor da Presidência, Guilherme de Macedo Soares, não escondeu a satisfação de retornar à universidade, palco de momentos marcantes em sua vida. “Essa deferência muito me engrandece. Fico feliz em presenciar que hoje são 7 mil alunos, há campus em Campinas... O Mackenzie só prosperou.” O presidente se recordou do auditório, palco nos idos do curso de Direito, da peça Testemunha de Acusação, de Agatha Christie. “Peça de certo sucesso”, relembra anos depois.
Ivan Sartori não se deteve somente nas boas lembranças da época de estudante. Contou aos alunos como é estruturada a Justiça e como eles devem agir ao se deparar com uma causa, seja na condição de advogado, promotor ou juiz. “O importante é que há pessoas por trás da demanda aguardando o resultado. Sempre pessoas aflitas.” Foi adiante: “é importante que haja profundo estudo do caso”.
Além de falar sobre a Constituição Federal, súmulas vinculantes, leis e diplomas legais, jurisprudência e doutrina, Ivan Sartori traçou um panorama do atual quadro do Poder Judiciário paulista com números que estarreceram professores e alunos. Ao encerrar, disse que o Tribunal de Justiça precisa de meios e de estrutura para atender a demanda. Também profetizou: “espero que os senhores cheguem um dia à Presidência do Tribunal”.
O auditório ficou lotado com a presença de magistrados, professores e estudantes. Entre eles, o coordenador das atividades complementares, professor Claudionor Roberto Barbiero; o desembargador Luiz Fernando Salles Rossi, contemporâneo de Ivan Sartori no Mackenzie e que representou o diretor da Escola Paulista da Magistratura; o coordenador de Pesquisa da Faculdade de Direito, professor doutor Carlos Eduardo Nicoletti Camilo; o coordenador do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fabiano Dolenc Del Masso; o coordenador do curso de Direito do Campus de Campinas, Roque Theophilo Junior; o diretor da Administração e Gestão de Pessoas do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Wallace Tesch Sabaini e o representante do Centro Acadêmico João Mendes Jr., Lucas Correa Cazarim.
Comunicação Social TJSP – RS (texto) / DS (fotos)
