O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, reuniu-se ontem (24), no Gabinete de Trabalho dos Desembargadores (Gade 9 de Julho), com cerca de 130 desembargadores e juízes substitutos de 2º grau para expor as atividades que tem sido desenvolvidas nestes quase quatro meses de gestão à frente do Poder Judiciário paulista.
        À mesa da reunião de trabalho, iniciativa inédita e de caráter informal, estavam o anfitrião da Casa, presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Antonio José Silveira Paulilo, o vice-presidente do TJSP, desembargador José Gaspar Gonzaga Franceschini, o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Renato Nalini e o coordenador do Gade 9 de Julho, desembargador Luis Carlos de Barros.
        Segundo o desembargador Antonio José Silveira Paulilo, “era uma grande honra participar de uma reunião com essa finalidade já que o tom democrático e a independência tem permeado a relação da Presidência do TJSP com as Presidências das Seções de Direito Público, Privado e Criminal”.
        Ao falar a seus pares, o presidente Sartori agradeceu a presença dos integrantes do Conselho Superior da Magistratura e os colegas que se dispuseram a ouvir o relato das questões administrativas e orçamentárias que mapeiam o desenrolar dos trabalhos da Presidência junto às unidades judiciárias de todo o Estado. Começou explicando sobre a divisão do Estado em Regiões Administrativas Judiciárias com o intuito de redimensionar custos e atos como, por exemplo, a realização de concursos para o preenchimento de quadros de servidores. Falou das visitas que têm sido feitas ao Interior, com o objetivo de valorizar o trabalho realizado no primeiro grau; das restrições orçamentárias e de como o orçamento é aplicado; sobre os contratos bancários; elaboração de proposta orçamentária para 2013; da construção de novos prédios para comarcas que estão em situação precária; da possiblidade de construção em Parceria Público Privada (PPPs); das forças-tarefas que instituiu no setor de precatórios; da informatização e da expertise que tem sido importada para a solução de questões como o processo eletrônico em 2º grau; da atuação das comissões constituídas; da criação do Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento dos Servidores (Cetra) e da criação de novos cargos de servidores, entre outras.
        O presidente falou também de questões institucionais e do necessário relacionamento com os Poderes Executivo, Legislativo, Tribunais Superiores, Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Defensoria Pública. Contou sobre a presença de São Paulo no Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil e da receptividade que o Tribunal de Justiça de São Paulo tem em mais variados segmentos do cenário nacional.
        “Temos um relatório longo que será enviado aos senhores. Não posso deixar de ouvi-los porque os senhores são os meus conselheiros. Hoje estou presidente do Tribunal, mas amanhã estarei aí sentado. O mandato é curto e um dos senhores me sucederá. Temos as portas abertas a todos os desembargadores e juízes. Recebemos as pessoas durante o dia e à noite, às vezes nas madrugadas, respondemos e-mails e determinamos algumas ações. Muito obrigado a todos os colegas pela ajuda que nos tem dado, pela energia que nos são transmitidas.” O presidente, ao encerrar a reunião, colocou-se, mais uma vez, à disposição para o recebimento de críticas e sugestões. “Criamos o ‘Fale com o Presidente’, canal direto para quem quer se manifestar, com resposta em até cinco dias. Os senhores, no entanto, têm o meu e-mail. Ficarei grato em receber novas ideias.”            

        Comunicação Social TJSP – RS (texto) / AC (fotos)
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