O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da Capital, negou, no início da tarde desta quinta-feira (28), pedido de transferência de Elize Araújo Kitano Matsunaga, que confessou ter matado seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, na zona oeste de São Paulo.
        A acusada, que está presa em Tremembé, no Vale do Paraíba, pleiteava sua transferência para o presídio de Itapevi, local em que ficou recolhida logo após cometer o crime.
        Ao negar o pedido, o magistrado alegou que “não constitui direito subjetivo a permanência do preso em cadeia pública e local próximo ao seu meio social e familiar, tampouco para o exercício da ampla defesa técnica, cuja possibilidade é assegurada da mesma forma que o é aos demais reclusos, com observância, assim, da isonomia entre eles. Deve-se considerar, portanto, não apenas o interesse individual do detido, mas também o interesse público, de maneira a ajustarem entre si também segundo os critérios da administração pública”.

        Comunicação Social TJSP – AM (texto) / AC (foto ilustrativa)
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