Cetra disponibiliza apostila para uniformização de práticas cartorárias

        Na manhã desta terça-feira (17), a Sala do Servidor no Fórum João Mendes estava cheia: 450 magistrados e servidores compareceram ao lançamento da Apostila do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do TJSP (Cetra) e à palestra Uniformização das Práticas Cartorárias no Ofício de Justiça, ministrada pelo juiz assessor da Corregedoria, Durval Augusto de Rezende Filho. 
        O evento, transmitido em tempo real para outras 40 comarcas, totalizando 1.295 inscritos, foi aberto pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, que agradeceu a aos servidores pelo comparecimento e colaboração. “Temos aqui colegas e servidores que vem fazendo muito pelo Judiciário. É gratificante encontrá-los e ver que estão trabalhando mais contentes. Estou vendo um semblante agradável, um sorriso nos lábios. Isso é muito bom”, disse.
        O presidente lembrou que a criação das apostilas é fruto de um trabalho exaustivo, no sentido de uniformização das práticas cartorárias e dos procedimentos e que o objetivo do Cetra é promover o aperfeiçoamento constante dos servidores, através da realização de treinamento e capacitação.
        Ivan Sartori aproveitou a oportunidade para anunciar que, a partir de agora, os funcionários do Tribunal de Justiça poderão participar dos cursos promovidos pela Escola Paulista da Magistratura (EPM), sem custos. “Estamos acertados que o funcionário não pagará nem um centavo. É interesse nosso que os servidores compareçam, aprendam e estejam lá. As portas estão abertas para recebê-los em cursos, palestras e debates”, concluiu.
        O diretor da EPM, desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo, afirmou que esse é um momento ímpar na história do Poder Judiciário de São Paulo. “Sem desmerecer as outras gestões, esse é um momento que jamais existiu, em que encontro toda atenção, todo o respaldo e vejo todo o cuidado com os nossos funcionários. A EPM se sente confortável, no sentido de poder conversar e disponibilizar aos servidores tudo que seja favorável, eficaz e útil. Espero que esse momento se torne irreversível, que continue existindo toda a estrutura para que os servidores possam se sentir extremamente valorizados como merecem”, disse.
        O desembargador ainda falou que as apostilas são a melhor solução para a padronização do serviço e que o serviço evoluirá de acordo com a necessidade dos próprios funcionários.
        O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Renato Nalini, disse que o funcionalismo foi redescoberto e está merecendo a maior atenção dessa gestão. “Fico muito feliz por participar dessa experiência, tenho sonhos que estão se concretizando e fico extremamente animado de verificar que há um retorno. A Justiça não existiria mais se não fosse a força do funcionalismo. Estamos muito contentes com os servidores e vamos procurar fazer muito mais por eles”, disse. O vice-presidente do TJSP, desembargador José Gaspar Gonzaga Franceschini, reforçou a importância de cada servidor na prestação jurisdicional e disse que sem eles o Judiciário não existiria.
        O diretor assessor da Presidência do TJSP e coordenador do Cetra, Kauy Carlos Lopérgolo de Aguiar, ressaltou a importância de aprimoramento dos servidores do Judiciário e disse que a disponibilização das apostilas faz o dia se tornar especial. “Somente com treinamento e cursos alcançaremos melhores níveis na prestação jurisdicional. É com grande honra que as apostilas para uniformização das práticas cartorárias já estão disponibilizadas, qualquer crítica ou sugestão estaremos à disposição para ajudar”, disse.
        O palestrante Durval Augusto de Rezende Filho iniciou os trabalhos afirmando que as apostilas foram criadas para ajudar a somar e melhorar as atividades nos cartórios. “Temos que aumentar a produtividade. Para isso, precisamos padronizar os serviços para evitar a morosidade do Judiciário. Temos que ganhar velocidade para atender ao nosso público. Se cada cartório faz do seu jeito, não estamos produzindo o máximo possível. No momento em que padronizarmos o nosso trabalho, o resultado será mais profícuo e melhor para todos nós. Usando uma forma mais padronizada, teremos mais qualidade e rapidez”, disse.
        Ele abordou novas práticas para melhorar o trabalho, como espírito de equipe, ferramentas disponíveis, modelos e sistemas, desburocratização e renúncia aos padrões antigos. “Vamos usar o recurso que temos, com o esforço de todos. É necessário pensar no que é melhor para a equipe, para o jurisdicionado”, concluiu.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / AC (fotos)
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