Desembargador Candido Pedro Alem Júnior é homenageado pelos colegas

        A 16ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo homenageou hoje (11) o desembargador Candido Pedro Alem Júnior, que se aposenta amanhã. O presidente da sessão, desembargador José Maria Simões de Vergueiro, iniciou os trabalhos e pediu inspiração e orientação para a tarefa. “Hoje temos uma situação que nos tira a alegria, pois perdemos o mestre. Essa é a última sessão desse magistrado de carreira." Em seguida, convidou os colegas a prestarem as homenagens ao desembargador Candido Alem.

        O desembargador José Roberto Coutinho de Arruda recordou da trajetória do homenageado. “Não é fácil fazer Justiça, o desembargador merece sim descansar. Sempre mostrou muita lógica nos seus votos. A sociedade vai perder um grande colaborador. Não é justa essa regra constitucional. Você dividiu a vida com prazer, sempre exercendo seu sorriso tímido, e  aceitou a idade com materialidade, sem  medo. Candido essa cadeira é sua, volte sempre que quiser”, finalizou dirigindo-se ao homenageado.

        O desembargador Jovino de Sylos Neto fez uma reflexão sobre como ficam os juízes no momento da aposentadoria. "É um tempo que procuramos tirar da vida o que melhor oferecemos, é o momento de valorizar ou não, tudo aquilo que fizemos na magistratura até o dia de hoje. A magistratura lhe deu condições de se desenvolver e se  aperfeiçoar para oferecer o melhor para sua família e seus colegas. Desejo o bom resultado, o bem que uma aposentadoria merecida representa”, completou.   

        O desembargador Luís Fernando Balieiro Lodi também se dirigiu a Candido Alem, “um desembargador mostra a serenidade de quem chega a aposentadoria com a certeza do dever cumprido. Como cidadão agradeço ao desembargador e como colega agradeço à confiança e aos ensinamentos. Desejo-lhe um futuro repleto de alegrias".  
        Paulo Dias de Moura Ribeiro, desembargador da 11ª Câmara de Direito Privado, compareceu à sessão para prestigiar Candido Alem. "Homenageio de coração o colega que está indo embora. Ele deixa um vazio na convivência diária e na comunidade jurídica, pois trata-se de um homem de luz que irá espalhar luz em outros lugares.”
        Em nome dos advogados falou Paulo Rangel. "Falar de Candido é uma tarefa fácil porque sua personalidade nos transmite uma emoção que nos permite falar com  o coração. O Tribunal de Justiça vai perder uma de suas forças. Que Deus o acompanhe e ilumine", concluiu.  
        O presidente da 15ª Câmara de Seção de Direito Privado, desembargador José Araldo da Costa Telles, também fez questão de comparecer à sessão e se dirigir ao desembargador que se aposenta. "Tive a oportunidade de um convívio mais próximo com o desembargador e, por isso, só tenho a agradecer. Em todos os momentos soube se manter sereno, conseguiu aliar a sua sensibilidade a sua função julgadora. Siga em frente”, finalizou.
        O presidente da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio José Silveira Paulilo, também marcou presença na despedida e destacou a amizade e o trato delicado do desembargador Candido Alem. "Desejo que colha os frutos que plantou na magistratura. Só tenho a agradecer a gentileza e espero que continue a nos visitar. É um momento difícil, mas que vai chegar a todos nós. Obrigado por ser quem é.”

        Em seguida, fez uso da palavra o presidente da 16ª Câmara de Direito Privado, desembargador José Maria Simões de Vergueiro. "Seria repetitivo enaltecer as virtudes desse homem que dedicou sua vida a um ato de amor, pois julgar é um ato de amor. O tempo passou para todos nos. Todas essas experiências e bondade é o que temos hoje. Esse Poder Judiciário que nos agrega e nos acolhe e que  fazemos nossa segunda casa. Será difícil perder a convivência diária. Continue nos inspirando, nos orientando, pois precisamos de você. Que Deus o abençoe e o proteja, distribuindo sua sabedoria, bondade e amizade. Seja feliz”, completou .

        O homenageado, emocionado agradeceu a presença de todos. "Sou um homem feliz, meus pais me ensinaram rigidamente. Agradeço meus familiares, meus irmãos, meus filhos, meus funcionários. Recordou seu ingresso na magistratura em janeiro de 1972 e agradeceu a todas as pessoas que o orientaram ao longo da carreira. Minha gratidão eterna às pessoas que me acolheram nas comarcas e aos amigos que deixei, além daqueles que já se foram. Estou feliz porque cumpri o meu dever e espero que cada um seja feliz e que siga o seu trabalho. Agradeço de coração aos que vieram e àqueles que me saudaram. Desejo em dobro a vocês. É uma amizade e um reconhecimento que perdurarão eternamente. Quero que todos sejam felizes. Que  Deus, o arquiteto do universo, nos oriente e proteja."

        Também faz parte da 16ª Câmara de Direito Privado, o desembargador Miguel Petroni Neto.

        Trajetória - Candido Pedro Alem Júnior é natural de Ribeirão Preto e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie - turma de 1967. Iniciou a carreira na magistratura em 1972. Passou por Dracena, Buritama, Santa Cruz do Rio Pardo e Campinas. Foi promovido para o cargo de juiz de Direito  entrância especial auxiliar de São Paulo e assumiu em março de 1990. Promovido a juiz do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo em 10 de março de 1999. Foi removido para juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo em agosto de mesmo ano e a desembargador em  janeiro de 2005.

 

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / GD (fotos)

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